Thais Leitão, Agência Brasil
“A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em todas as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em dezembro. De acordo com os dados divulgados hoje (4), Recife foi a que registrou o maior decréscimo, ao passar de 1,15%, no levantamento do dia 22 de dezembro, para 0,84%, na apuração de 31 de dezembro.
Segundo a FVG, apesar da redução, em 2010 o índice relativo à capital pernambucana acumulou alta de 5,34%, acima da taxa registrada um ano antes, de 4,56%. Em dezembro, os grupos que mais influenciaram a alta menos intensa de preços em Recife foram alimentação (de 2,19% para 1,28%) e transportes (de 1,34% para 0,83%).
A capital paulista, que tem maior peso na formação do índice global, apresentou a menor taxa de IPC-S entre as capitais neste levantamento: 0,55%, depois de registrar 0,78% na apuração anterior. Neste caso, o resultado foi influenciado pelos decréscimos em alimentação (de 1,55% para 1,04%), especialmente carnes bovinas (de 4,87% para 2,46%); vestuário (de 0,35% para 0,00%), principalmente calçados (de –0,49% para –0,90%); habitação (de 0,46% para 0,28%), com destaque para aluguel residencial (de 1,33% para 0,98%); e educação, leitura e recreação (de 0,39% para 0,27%), com a influência de tarifa de passagem aérea (de 11,16% para 5,99%).
Os resultados para as demais capitais foram: Salvador, de 0,83% para 0,72%; Brasília, de 0,81% para 0,71%; Belo Horizonte, de 0,83% para 0,80%; Rio de Janeiro, de 1,00% para 0,97%; e Porto Alegre, de 0,77% para 0,68%.
O IPC-S de 31 de dezembro ficou em 0,72%, com um pequeno decréscimo de 0,15 ponto percentual sobre a variação anterior. Com esse resultado, no entanto, a taxa fechou o ano em 6,24%, bem acima do IPC-S registrado em 2009 (3,95%).
A redução no ritmo de alta, no final do ano, refletiu, de acordo com a FGV, uma acomodação de preços nos itens alimentícios, que haviam iniciado dezembro em alta de 2,72%, e encerraram o mês em 1,43%. Ao longo do ano, no entanto, a taxa alcançou 9,85%, superando o IPC-S médio.
Entre a terceira prévia e o fechamento de dezembro, os principais produtos que ajudaram a conter a inflação foram: carnes bovinas (de 5,41% para 2,71%), arroz e feijão (de -3,42% para -4,77%), frutas (de 3,28% para 2,32%) e adoçantes (de 8,73% para 6,41%).”
Segundo a FVG, apesar da redução, em 2010 o índice relativo à capital pernambucana acumulou alta de 5,34%, acima da taxa registrada um ano antes, de 4,56%. Em dezembro, os grupos que mais influenciaram a alta menos intensa de preços em Recife foram alimentação (de 2,19% para 1,28%) e transportes (de 1,34% para 0,83%).
A capital paulista, que tem maior peso na formação do índice global, apresentou a menor taxa de IPC-S entre as capitais neste levantamento: 0,55%, depois de registrar 0,78% na apuração anterior. Neste caso, o resultado foi influenciado pelos decréscimos em alimentação (de 1,55% para 1,04%), especialmente carnes bovinas (de 4,87% para 2,46%); vestuário (de 0,35% para 0,00%), principalmente calçados (de –0,49% para –0,90%); habitação (de 0,46% para 0,28%), com destaque para aluguel residencial (de 1,33% para 0,98%); e educação, leitura e recreação (de 0,39% para 0,27%), com a influência de tarifa de passagem aérea (de 11,16% para 5,99%).
Os resultados para as demais capitais foram: Salvador, de 0,83% para 0,72%; Brasília, de 0,81% para 0,71%; Belo Horizonte, de 0,83% para 0,80%; Rio de Janeiro, de 1,00% para 0,97%; e Porto Alegre, de 0,77% para 0,68%.
O IPC-S de 31 de dezembro ficou em 0,72%, com um pequeno decréscimo de 0,15 ponto percentual sobre a variação anterior. Com esse resultado, no entanto, a taxa fechou o ano em 6,24%, bem acima do IPC-S registrado em 2009 (3,95%).
A redução no ritmo de alta, no final do ano, refletiu, de acordo com a FGV, uma acomodação de preços nos itens alimentícios, que haviam iniciado dezembro em alta de 2,72%, e encerraram o mês em 1,43%. Ao longo do ano, no entanto, a taxa alcançou 9,85%, superando o IPC-S médio.
Entre a terceira prévia e o fechamento de dezembro, os principais produtos que ajudaram a conter a inflação foram: carnes bovinas (de 5,41% para 2,71%), arroz e feijão (de -3,42% para -4,77%), frutas (de 3,28% para 2,32%) e adoçantes (de 8,73% para 6,41%).”
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