A grande imprensa, de um modo geral, não parece querer dar a devida atenção ao fato histórico que se iniciou com a posse de Dilma Roussef, primeira mulher e ex-guerrilheira a assumir a presidência da república.
Prefere devanear assuntos que, apenas e tão somente, parcialmente merecem destaques.
O fato é que, desviando o foco, diminuindo a grandiosidade do momento, prefere apostar em repercussões superficiais, criar um personagem e repercuti-lo a exaustão.
O personagem-cortina-de-fumaça do momento é a bela esposa de Michel Temer, Marcela Temer, não que ela não mereça os elogios por sua beleza e sua conquista ao lado marido. Mas usá-la para desviar e tentar diminuir a grandeza do momento é por demais pequeno.
Não cobrir com as devidas análises o que se presencia, por parcialidade política já sinaliza que a imprensa conservadora continuará, sem descanço, sua luta contínua contra o governo, agora de Dilma Roussef, fingindo não ver o que se sucede no país e suas transformações sociais a olhos vistos.
Mas apelar para a extrapolação de uma personagem e buscar popularizá-la em contraponto a imagem da presidenta, isso soa muito mal.
Não será de se estranhar o frenezi da imprensa em busca de alguma opinião da vice-primeira dama sobre as decisões do governo, seja sobre as taxas de juros fixadas pelo BC, o PNDH-3, as relações exteriores do Brasil etc...O que parece claro, neste momento, é o esforço em torná-la popular e, talvez em seguida, tornar, do mesmo modo, suas declarações conhecidas e com bastante repercussão popular. Jogada, possivelmente, previsível... Marcela Temer presidenta 2014!
Claro que tal aposta só dará certo se a bela esposa de Temer aceitar o papel que lhe desenham e desempenhar, a gosto de seu marido, o papel de síntese da opinião pública, catalisada e explorada pela mídia conservadora, por sua beleza como qualidade essencial para conferir credibilidade e confiança junto ao povo.
O intrigante é que Marcela Temer já era bela e esposa de Temer há oito anos, ou seja, a imprensa já a conhecia, o meio político também. Tal cobertura, da maneira como fazem agora, não seria conveniente nos períodos pré e eleitorais.
O pior é perceber que a pauta da imprensa continua oca e fazendo escolhas duvidosas e com pouco conteúdo. A apologia e incitação ao crime feitas no twitter durante a posse de Dilma mereceram pouco ou quase nenhum destaque da imprensa, apenas a blogosfera e os canais progressistas da net o fizeram, já a exploração da beleza da vice-primeira dama merecem destaques generosos na imprensa.
Que dessem os merecidos destaques a ambos os fatos, repercutindo e informando a sociedade o que fosse mais relevante, com mais destaque. Mas o ofício da imprensa conservadora nos dias atuais não parece ser o de informar, mas desinformar e gerir agendas que lhes tragam, e a seus consortes, algum ganho (político ou financeiro ou ambos, de preferência).
No fim das contas, o enfoque exagerado sobre os atributos físicos da esposa de Temer, desmerece qualquer de suas qualidades e capacidades que possua, e em pleno período em que uma mulher alcança o posto máximo da república, democraticamente, a imprensa retrata a vice-primeira dama como apenas uma bela mulher, cliché do machismo, como se fosse isto requisito para se alcançar o sucesso e/ou representar sinônimo de conquista.
Viva a beleza de Marcela Temer, abaixo a pobreza d'alma, a feiúra interior da grande imprensa conservadora...
Prefere devanear assuntos que, apenas e tão somente, parcialmente merecem destaques.
O fato é que, desviando o foco, diminuindo a grandiosidade do momento, prefere apostar em repercussões superficiais, criar um personagem e repercuti-lo a exaustão.
O personagem-cortina-de-fumaça do momento é a bela esposa de Michel Temer, Marcela Temer, não que ela não mereça os elogios por sua beleza e sua conquista ao lado marido. Mas usá-la para desviar e tentar diminuir a grandeza do momento é por demais pequeno.
Não cobrir com as devidas análises o que se presencia, por parcialidade política já sinaliza que a imprensa conservadora continuará, sem descanço, sua luta contínua contra o governo, agora de Dilma Roussef, fingindo não ver o que se sucede no país e suas transformações sociais a olhos vistos.
Mas apelar para a extrapolação de uma personagem e buscar popularizá-la em contraponto a imagem da presidenta, isso soa muito mal.
Não será de se estranhar o frenezi da imprensa em busca de alguma opinião da vice-primeira dama sobre as decisões do governo, seja sobre as taxas de juros fixadas pelo BC, o PNDH-3, as relações exteriores do Brasil etc...O que parece claro, neste momento, é o esforço em torná-la popular e, talvez em seguida, tornar, do mesmo modo, suas declarações conhecidas e com bastante repercussão popular. Jogada, possivelmente, previsível... Marcela Temer presidenta 2014!
Claro que tal aposta só dará certo se a bela esposa de Temer aceitar o papel que lhe desenham e desempenhar, a gosto de seu marido, o papel de síntese da opinião pública, catalisada e explorada pela mídia conservadora, por sua beleza como qualidade essencial para conferir credibilidade e confiança junto ao povo.
O intrigante é que Marcela Temer já era bela e esposa de Temer há oito anos, ou seja, a imprensa já a conhecia, o meio político também. Tal cobertura, da maneira como fazem agora, não seria conveniente nos períodos pré e eleitorais.
O pior é perceber que a pauta da imprensa continua oca e fazendo escolhas duvidosas e com pouco conteúdo. A apologia e incitação ao crime feitas no twitter durante a posse de Dilma mereceram pouco ou quase nenhum destaque da imprensa, apenas a blogosfera e os canais progressistas da net o fizeram, já a exploração da beleza da vice-primeira dama merecem destaques generosos na imprensa.
Que dessem os merecidos destaques a ambos os fatos, repercutindo e informando a sociedade o que fosse mais relevante, com mais destaque. Mas o ofício da imprensa conservadora nos dias atuais não parece ser o de informar, mas desinformar e gerir agendas que lhes tragam, e a seus consortes, algum ganho (político ou financeiro ou ambos, de preferência).
No fim das contas, o enfoque exagerado sobre os atributos físicos da esposa de Temer, desmerece qualquer de suas qualidades e capacidades que possua, e em pleno período em que uma mulher alcança o posto máximo da república, democraticamente, a imprensa retrata a vice-primeira dama como apenas uma bela mulher, cliché do machismo, como se fosse isto requisito para se alcançar o sucesso e/ou representar sinônimo de conquista.
Viva a beleza de Marcela Temer, abaixo a pobreza d'alma, a feiúra interior da grande imprensa conservadora...
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