A nova ministra do Planejamento, Mirian Belchior, afirmou na manhã desta segunda-feira (03), que os benefícios do Bolsa Família terão reajustes no primeiro semestre deste ano.
Para a ministra, em relação aos demais gastos o Bolsa Família tem um montante pequeno, mas caberá a presidente Dilma Rousseff anunciar o aumento do benefício.
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campello, que esteve presente a cerimônia de transmissão de cargo, será prioridade o inicio dos estudos para calcular o volume de recursos necessários para a concessão da ampliação do reajuste do Bolsa Família e apresentar, o mais rápido possível, para a área econômica do governo.
Tereza informou que o reajuste deverá ser sobre a parte fixa ou variável do benefício. O programa atende famílias com renda de até R$ 140 por pessoa, consideradas pobres, e de até R$ 70 per capita, em extrema pobreza. Os benefícios variam de R$ 22 a R$ 200, dependendo da renda e do tamanho da família. A média do benefício é de R$ 97.
A ministra disse que há uma demanda que justifica a ampliação do número de beneficiários e que os estudos em andamento vão mostrar o perfil das pessoas mais necessitadas.
O Orçamento para este ano, aprovado no Congresso, tem uma dotação extra de R$ 1 bilhão para o aumento do benefício pago pelo Bolsa Família.
Com informações de agências-site da CTB
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