Brasília Confidencial
“A oferta de crédito no Brasil praticamente triplicou em oito anos, atingindo o patamar de R$ 1 trilhão. “O Brasil inteiro, para financiar crédito para 190 milhões de habitantes,tinha apenas R$ 380 bilhões”, observou nesta sexta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Só o Banco do Brasil tem (hoje) mais do que o país tinha em 2003; só o BNDES, tem (hoje) uma carteira de financiamento de quase US$ 500 bilhões. É infinitamente maior do que o Banco Mundial”, gabou-se o presidente. “Não basta crescer; é preciso crescer e ter uma política de distribuição de renda,melhorar a vida daqueles que mais precisam”, ressaltou.
Lula notou que, na hora da crise, quem sustentou o crescimento da economia, foram asclasses C e D, que consumiram mais do que a A e a B. “Ou seja, dê a um pobre R$ 10,00 e ele vira um consumidor. Dê a um outro cidadão [R$] 1 milhão, que elevira um especulador”, comparou.
“Apologia do consumo” – Disse que, quando houve o abalo na economia mundial em2008/2009, o Brasil experimentou uma queda na sua indústria em 2009 porque muitas empresas – inclusive multinacionais, com matrizes no exterior – pisaram “pra valer” no breque ao preverem“um tsunami” quando “poderiam apenas ter diminuído a velocidade de 120 para 110 para desviar da marolinha”.
Ao mesmo tempo, o governo federal agia no sentido contrário. Foi lançado o projeto Minha Casa, Minha Vida, e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não parou. “E no auge da crise, eu fui para a televisão fazer a apologia do consumo, pedir para o povo brasileiro não parar de comprar, porque, se ele parasse de comprar, a empresa não ia produzir, a loja não ia vender, ele não ia ter emprego, não ia ter salário, e aí é que a crise viria para arrebentar o povo brasileiro”, acentuou.”
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