Fernando Brito, Tijolaço
"Não há – e tudo parece demonstrar que não poderia haver – qualquer acusação de desonestidade contra a presidente da Petrobras, cuja cabeça está sendo exigida pelo mídia-mercado, com a ajuda da direita mais histérica.
As denúncias contra ela limitam-se a um “ela sabia”, agora calcado numa funcionária que atuou por anos como braço operacional do “ladrão de carreira” Paulo Roberto Costa e que está, há dois anos, sendo ela própria objeto de investigação, como fica claro na nota expedida pela empresa.
Mas, sem ter roubado um tostão ou cometido qualquer ato desastroso, Graça Foster está sendo imolada em papel jornal.
A razão, claro, é política.
Não se quer “um técnico” na direção da empresa.
Há uma crise mundial aguda e artificial no setor petroleiro (ajudada pela subvenção americana à extração de shale gas
Claro que a queda da Petrobras (e da Gazprom, que é da Rússia) sofrem desvalorização adicional,por estarem fora do “clube dos ricos” e, ambas, submetidas a intensa pressão política.
É esta a equação que Dilma Roussef tem de enfrentar.
Devolver à Petrobras as condições políticas de enfrentar tanto à crise externa quanto à sabotagem interna.
Mas não fazer da mudança um ato de fraqueza."
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