Fernando Brito, Tijolaço
"Embora alguns comentaristas políticos, transtornados por estarem vendo escapar a certeza da derrota de Dilma Rousseff e Lula, insistam em que nada esteja acontecendo no processo de formação do voto popular, a realidade vai se impondo.
Não obstante os comoventes esforços de Ricardo Noblat -que ontem gravou um post dizendo que há “estabilidade” na disputa eleitoral porque os resultados se asemelham aos da erupção de Marina, ha pouco mais de um mês – e Merval Pereira, há outros analistas que, embora partilhem os sentimentos de oposição figadal a Dilma Rousseff, não pretendem tapar o sol com a peneira e negar o obvio.
Merval, convertido ao mais fanático marinismo, simplesmente recusa que haja qualquer mudança. mesmo diante dos números.
Ora isso é tão evidente que qualquer comentarista, embora conservador e de oposição ao governo, se não aposentou sua massa encefálica e um mínimo de honestidade para com seus leitores, observa.
É o caso de Dora Kramer, insuspeita de conter um grama de simpatia pela Presidente, hoje, no Estadão:
Sua distância de Aécio Neves caiu pela metade. Perdeu a dianteira em relação a Dilma no segundo turno. Ficou mais fácil para a presidente. E para os adversários a decisão está nas mãos do tempo. Que urge e ruge.
O tempo, tem razão Dora Kramer, urge e ruge. Inclusive para “acertar” os números das pesquisas, como terá de fazer, daqui a dois dias, o Datafolha."
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