Após fala na ONU, Dilma manda 'beijinho no ombro'
A presidente Dilma Rousseff foi surpreendida com a seguinte pergunta da imprensa brasileira após seu discurso na Assembleia Geral da ONU: por que estava tão feliz na conversa com os jornalistas. "Meu querido, eu sou uma pessoa sempre alegre porque acho que senão não vale a pena viver. Vale? Beijo", respondeu a presidente, sem pestanejar.
Candidata à reeleição pelo PT, Dilma tem motivos para estar contente: sua vantagem sobre a adversária do PSB, Marina Silva, oscila entre novo pontos (de acordo com a pesquisa Ibope divulgada ontem) e 18 (segundo a pesquisa Vox Populi, também desta terça-feira 23). No segundo turno, as duas estão empatadas.
A presidente, porém, não quis comentar os números. "Eu não comento pesquisa, eu já disse isso pra vocês. Quando as pesquisas caem, não comento se sobe e não comento se fica no mesmo patamar", respondeu, decidida. Coincidentemente, pesquisa divulgada hoje também colocou o povo brasileiro como o quinto mais feliz do mundo.
Discurso
Dilma negou ter feito discurso político na abertura da Assembleia Geral da ONU. Segundo ela, os temas abordados hoje com líderes do mundo todo foram os mesmos de anos anteriores, no mesmo evento. A presidente celebrou o fato de a ONU ter retirado o Brasil do "mapa da fome", destacou "ações afirmativas" em prol da redução da desigualdade e a criação de empregos e da renda do brasileiro, por exemplo (leia mais).
"Eu falo que o Brasil reduziu a desigualdade, aumentou a renda, ampliou o emprego, em todos os discursos. Em todos eles. Porque isso é um valor aqui. É um valor que o mundo reconhece que nós fizemos isso. Nós, em 12 anos, tivemos uma redução que poucos países do mundo tiveram. Eu digo isso porque, como chefe de governo, eu tenho um imenso orgulho disso e acho que parte do respeito que o Brasil tem no plano internacional decorre do fato de a gente ter feito isso", afirmou Dilma. As declarações foram feitas em coletiva de imprensa pouco antes de embarcar para o Brasil.
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