Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) se livrou do primeiro debate com os adversários
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve alta hospitalar no final da manhã deste domingo. Alckmin estava internado desde a tarde da última sexta-feira, para tratamento de uma infecção intestinal causada por bactéria, no Instituto do Coração (Incor). Segundo boletim do Incor, o governador vai manter o tratamento com medicamentos, dieta específica e repouso relativo em sua residência oficial, onde será acompanhado pelos médicos que o o assistiram no instituto (David Uip, infectologista, e Flair José Carrilho, gastroenterologista) e a equipe médica do palácio do governo.
A internação levou à ausência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no primeirodebate entre os candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, promovido pela Band na noite passada. Ele cancelou sua participação na véspera do evento e acabou poupado de críticas diretas pelos principais adversários.
Candidato à reeleição, Alckmin lidera a disputa com 54% das intenções de voto segundo a última pesquisa Datafolha. Paulo Skaf (PMDB), segundo colocado, ensaiou um começo de debate quente citando números de estupros, assaltos e mortes no Estado que ocorreriam durante as duas horas e meia de duração do evento, mas ainda assim destinou suas criticas ao “governo” e ao “governador”, sem citar Alckmin nominalmente. Ele elegeu a segurança pública como o principal mote de suas críticas e disse ser favorável à redução da maioridade penal. Logo no início de sua apresentação, no entanto, passou por uma saia justa ao ser questionado sobre quem terá seu voto para a Presidência da República.
O PMDB tem a vaga de vice na chapa de Dilma Rousseff (PT), com Michel Temer. Mas Skaf tem rejeitado apoiar a petista com receio de que a rejeição dela no Estado atrapalhe sua campanha.
– O meu voto, um em 140 milhões, é do Michel Temer”, respondeu. ” Até parece que o senhor vive na época do João Goulart, quando se votava em vice – disse Laércio Benko (PHS).
Foi o suficiente para o candidato do PT, Alexandre Padilha, declarar ter “muito orgulho” em ter participado nas gestões de Lula e Dilma. Com 5% no Datafolha, ele usou boa parte do tempo de suas aparições para apresentar seu currículo e dizer ter “uma década” de experiência em gestão pública. Ele foi Ministro da Saúde e exaltou a criação do programa Mais Médicos.
Sem Alckmin, Skaf e Padilha evitaram confronto, o que acabou destacando a participação de candidatos de partidos nanicos, como PHS E PRTB. Eles defenderam, entre outras bandeiras, a adoção da cromoterapia em tratamentos de saúde e a implantação do “ensino moral e cívico” nas escolas públicas.
sugado do: http://amoralnato.blogspot.com.br/2014/08/cagou-no-pau.html
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