Ainda faltam 21 longos meses para a eleição presidencial de 2014, tempo suficiente para que muita coisa aconteça no país e no mundo, mas parece, pelo menos para a maioria dos "analistas" e dos políticos, que a campanha já começou e os candidatos, embora nem se saiba quem são realmente, estão em plena atividade.
Não há um dia sequer que alguém não escreva uma hipótese sobre a eleição, com o intuito evidente de dar a sua contribuição para tumultuar o processo, minar o PT e aliados e dar um empurrãozinho naqueles que são contrários ao projeto de levar o Brasil à modernidade.
É fofoca para todo lado e para todos os gostos. Porque o que se faz não é jornalismo, muito menos aquilo que chamam de "ciência política" ou "social" - uma atividade que no mundo pode ter algum resquício científico, mas no nosso país é apenas um mero exercício de deformação de fatos para enquadrá-los à vontade do "pesquisador".
Numa hora o governador pernambucano Eduardo Campos será candidato porque não aguenta mais ficar sob as asas de Lula e do PT, noutra ele se reuniu com a presidente Dilma para avisá-la que não pretende concorrer; num momento Lula vai concorrer ao governo de São Paulo para acabar com o longo reinado tucano, noutro ele já está botando sua campanha na rua para voltar ao Planalto...
Na verdade ninguém sabe como está esse xadrez sucessório.
Tudo que existe por aí são chutes, ilações e desejos das pessoas.
Claro que os políticos profissionais devem estar pensando em 2014 todos os instantes - se não fizessem isso seriam simples amadores.
Mas nenhum deles tem nenhuma certeza sobre qual a melhor estratégia para a ocasião, já que qualquer uma que for adotada depende de como vai se comportar a economia neste ano que mal começou, e está vinculada à continuidade ou não da aprovação popular ao governo.
A única coisa que se sabe é que essa vergonhosa tática da oposição de sabotar o governo federal e os esforços para livrar o país das amarras que o prendem a um passado sombrio será intensificada.
A fábrica de boatos, desinformação, mentiras e propaganda trabalhará a plena capacidade, já que a oposição não tem bandeiras nem candidato.
cronicasdomotta
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