Tendemos a julgar os outros por nós, para o bem e para o mal. Se desejamos e escolhemos um mundo melhor, sustentável, imaginamos que os outros também estão tendo a mesma percepção e propósito. O problema de pensar assim é não tomarmos as precauções contra oportunistas, gananciosos, egoístas, por não imaginar, em nossas utopias, que tais pessoas possam existir, e pode ser tarde demais ao descobrir que a realidade pode ser bem mais cruel e perversa do que sonha nossa imaginação.
Seria bom demais se a gentileza, o amor, tivessem este poder de mudança de fora para dentro, se ao sermos generosos e amorosos conseguíssemos tornar também as outras pessoas generosas e amorosas. Infelizmente, não é assim que acontece no mundo real. Pessoas egoístas, mesquinhas, gananciosas só tenderão a se tornar ainda mais folgadas e se aproveitarão ainda mais da situação se não encontrarem resistência.
E sequer sofrem qualquer impeditivo moral pois usam da inteligência para justificarem seu ato de predação contra o outro. Podem justificar seu ato mau com a idéia de estar fazendo uma espécie de justiça ao tirar de quem tem e que deveria dar a quem não tem, mas por ser egoísta prefere guardar tudo para si. É uma inversão de valores. Outros pensam que quem rouba de ladrão tem mil anos de perdão. Então, basta imaginar que o outro não é tão certinho assim, e que no fundo no fundo, rouba também, só que não foi descoberto ainda, para tirar dele e perdoar-se. Pessoas oportunistas, quando acham alguma coisa, não devolvem, e mesmo quando tem a chance de descobrir o dono, como um celular, por exemplo. Justificam-se dizendo que quem perdeu foi relaxado.”
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