Esta foi uma das principais críticas do Major Olimpio, da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança Pública, à administração tucana em encontro com policiais militares e civis e lideranças políticas de Ubatuba, na tarde de quinta-feira (12/08). Para ele, o aumento das ações do PCC e a consequente morte de vários policiais foi apadrinhada pelo governo de São Paulo e por parlamentares que se venderam e retiraram suas assinaturas para a convocação da CPI na Assembléia Legislativa. Ele relatou que alguns parlamentares, denunciados por ele no microfone da Assembléia, depois de comentarem que era importante assinar os pedidos de convocação mais tarde “venderam o passe” retirando a assinatura para não dar quorum. É assim que o governo de São Paulo impede as CPIs. Não dá para garantir segurança pagando aos funcionários os piores salários do Brasil, inaugurando batalhões sem policiais e sem viaturas. Há um deficit de mais de 6.000 policiais devido à suspensão de concursos e à perda de 2.000 policiais por ano devido à mortes, aposentadorias e pedidos de afastamentos. Enquanto isso, há o uso dos equipamentos e pessoal para uso particular, como o fato do Goldman, atual governador, ter usado o único helicóptero de plantão para levá-lo a passear em Campos do Jordão. Um dos presentes comentou que na semana passada havia apenas uma viatura para todo o policiamento de Ubatuba. Vários presentes usaram a palavra para realçar a luta do Major pela valorização não só dos policiais mas de todos os funcionários públicos, especialmente nas áreas de educação e saúde. Nota do Editor: Rui Alves Grilo é professor da rede pública de ensino desde 1971. Assessor e militante de Educação Popular. |
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Propaganda na TV não faz segurança pública
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