Os "decepadores de narizes femininos", como estão sendo acusados hoje pela grande (e minúscula) mídia, ouvem a oração edificante de Reagan, e quase nem acreditam. Veja o vídeo acima.
Foi no ano de 1985. Os talibãs eram então chamados de "mujahedins". Hoje, a mídia estadunidense (e os opinionistas periféricos) emana ódio de raça contra os que já foram agraciados - pelo presidente Reagan - de "cavalheiros", de "lutadores da liberdade" e de serem o "equivalente moral dos pais fundadores da América".
Não é preciso dizer que depois dessa honrosa recepção, os líderes das tribos afegãs que combatiam os invasores soviéticos (da ex-URSS) foram presenteados com muito dinheiro, recursos logísticos, especialistas, e armamentos modernos. Foi graças aos mísseis soviéticos que os mujahedins/talibãs conseguiram derrotar os invasores da já combalida União Soviética. Alguém perguntará: mísseis soviéticos? Como assim? É que a Casa Branca, a diplomacia e o serviço secreto optaram por não bater de frente com Moscou, portanto, compravam armamentos e helicópteros no mercado negro (ou pior, através das máfias de armas) para entregar aos rebeldes afegãos.
Em fevereiro de 1989, os soviéticos se retiram definitivamente do Afeganistão, completamente desmoralizados. Esse fato acelerou o desmoronamento da União Soviética, que se desfaz em Alma Ata (cidade do Cazaquistão onde Trostski foi exilado por Stalin em janeiro de 1928) no dia 21 de dezembro de 1991.
O neoliberalismo - que agora está nos estertores - era presenteado com o seu maior trunfo propagandístico e incentivo ideológico: a derrota humilhante do dogma stalinista do planejamento econômico e do capitalismo de Estado - astuciosamente denominado de socialismo.
Muitos sustentam que a queda da URSS foi o primeiro sinal da grande crise do capital - a teoria do elo mais fraco - que se desdobrou de fato anos depois, e hoje encontra-se no seu momento mais dramático, com a depressão generalizada na Europa, especialmente no Leste.
Segundo o economista, pesquisador da Universidade de Viena, que ontem tivemos o privilégio de ouvir em palestra na FEE, Joachim Beker, a "atual crise do Leste europeu faz os números da grande depressão de 1929 parecerem grandezas liliputianas, face a gravidade das suas economias absolutamente quebradas e sem nenhuma perspectiva de futuro".
Foi no ano de 1985. Os talibãs eram então chamados de "mujahedins". Hoje, a mídia estadunidense (e os opinionistas periféricos) emana ódio de raça contra os que já foram agraciados - pelo presidente Reagan - de "cavalheiros", de "lutadores da liberdade" e de serem o "equivalente moral dos pais fundadores da América".
Não é preciso dizer que depois dessa honrosa recepção, os líderes das tribos afegãs que combatiam os invasores soviéticos (da ex-URSS) foram presenteados com muito dinheiro, recursos logísticos, especialistas, e armamentos modernos. Foi graças aos mísseis soviéticos que os mujahedins/talibãs conseguiram derrotar os invasores da já combalida União Soviética. Alguém perguntará: mísseis soviéticos? Como assim? É que a Casa Branca, a diplomacia e o serviço secreto optaram por não bater de frente com Moscou, portanto, compravam armamentos e helicópteros no mercado negro (ou pior, através das máfias de armas) para entregar aos rebeldes afegãos.
Em fevereiro de 1989, os soviéticos se retiram definitivamente do Afeganistão, completamente desmoralizados. Esse fato acelerou o desmoronamento da União Soviética, que se desfaz em Alma Ata (cidade do Cazaquistão onde Trostski foi exilado por Stalin em janeiro de 1928) no dia 21 de dezembro de 1991.
O neoliberalismo - que agora está nos estertores - era presenteado com o seu maior trunfo propagandístico e incentivo ideológico: a derrota humilhante do dogma stalinista do planejamento econômico e do capitalismo de Estado - astuciosamente denominado de socialismo.
Muitos sustentam que a queda da URSS foi o primeiro sinal da grande crise do capital - a teoria do elo mais fraco - que se desdobrou de fato anos depois, e hoje encontra-se no seu momento mais dramático, com a depressão generalizada na Europa, especialmente no Leste.
Segundo o economista, pesquisador da Universidade de Viena, que ontem tivemos o privilégio de ouvir em palestra na FEE, Joachim Beker, a "atual crise do Leste europeu faz os números da grande depressão de 1929 parecerem grandezas liliputianas, face a gravidade das suas economias absolutamente quebradas e sem nenhuma perspectiva de futuro".
By: Diário Gauche, vi Com textolivre
Nenhum comentário:
Postar um comentário