quarta-feira, 17 de março de 2010

O que eles não dizem

O QUE ELES NÃO DIZEM

Dez dicas, apenas dez (existem mais), que não são mencionados na atual ofensiva midiática e ideológica contra Cuba pelos Estados Unidos, seus aliados e o complexo transnacional de meios privados de "informação". Quando isso se aplica, busca-se criar algo verossímil, que legitime as mais cruéis agressões contra o Estado cubano, que somente cometeu "um crime colossal": não cumprir com os ditames de Washington.






1 A palavra tortura não aparece no mais recente relatório da Anistia Internacional apresentados para atacar Cuba.

2 A Anistia Internacional não confirma, em Cuba, qualquer execução extrajudicial.

3 Os chamados "jornalistas independentes", todos sem exceção, são pagos pelo governo EUA e alguns aliados.
4 A Anistia Internacional reconhece que Cuba existe um parlamento. Parlamento este mais democrático do que a monarquia parlamentar espanhola, por exemplo. Isso sem mencionar o sistema eleitoral norte-americano, que elege um Presidente com números de absenteísmo incompatíveis com a democracia.

5 As pessoas que cumprem prisão em Cuba, por receber assistência de todo tipo do governo dos Estados Unidos, que publicamente repassa milhões de dólares para "restaurar a democracia" em Cuba, não foram julgados e estão presos por suas idéias, mas por suas ações.

6 Os processos eleitorais cubano são desconhecido ou ignorados. Mais de 80% da população participa dele. O voto não é obrigatório em Cuba. A contagem de votos nos colégios eleitorais é pública.

7 Obama confirmou o bloqueio contra Cuba, mesmo após 18 votações da Assembléia Geral da ONU, favoráveis ao seu fim.
8 Segundo o Plano Bush, que o senhor Barack Obama não revogou, depois de Cuba abandonar seu sistema político, ainda continuará a ser monitorado pelos Estados Unidos, para certificar-se que o país obedece à "democracia". Ou seja, até que Cuba não se assemelhe aos Estados Unidos ou com a Colômbia, prosseguirá a pressão de Washington contra a Ilha. O mais curioso é que estas prerrogativas são leis do Congresso norte-americano.

9 Um enviado do senhor Obama, Craig Kelly, reuniu-se à portas fechadas no Escritório de Interesse dos Estados Unidos em Havana, (SINA), com os "opositores" patrocinados por Washington. O que ali foi discutido não se tem informação. Os participantes da reunião são mercenários do governo dos EUA, sem que se possa demonstrar o contrário. É evidente que não foi apenas um jantar saboroso e protocolar que aconteceu na SINA, há apenas um mês atrás.
10 A Secretária de Estado do governo dos Estados Unidos, Hillary Clinton afirmou à Comissão de Relações Exteriores do Senado, que seu governo continuará a apoiar os esforços no sentido de "democratizar" Cuba. Após a prisão em Havana, do agente da CIA Alan Gross, a quem ela chamou de "empreiteiro", disse que se impõem uma revisão desses programas: "Apoiamos totalmente o trabalho que a nosso ver deve ser feito em apoio a essa gente dentro de Cuba" (referindo-se aos mercenários, a oposição criada e incentivada por eles).
Fonte: Com Textolivre

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