A proposta de Plano Nacional de Banda Larga que vem sendo elaborada pelo Ministério das Comunicações em conjunto com as empresas de telefonia prevê que o Brasil terá 90 milhões de assinantes de banda larga em 2014. Desses, 30 milhões receberiam os serviços pelas redes fixas e os outros 60 milhões fariam conexão pela banda larga móvel, oferecida pelas empresas de telefonia celular.
A meta do Ministério já foi apresentada às empresas, que estão trabalhando para levantar o custo do programa e as sugestões de financiamento. Uma reunião com técnicos do Ministério e executivos das operadoras Oi, Telefônica, Embratel, Vivo, TIM e Claro está prevista para a próxima quarta-feira, em Brasília.
A proposta inclui também o atendimento gratuito em banda larga a pontos públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde e delegacias de polícia. Para alcançar a meta, o Ministério trabalha com um teto de R$ 30 para os serviços. Esse valor máximo foi definido com base em estudos sobre o que as classes C e D - maior alvo do programa - estariam dispostas a pagar para ter banda larga. A estimativa é de que, sem um plano de incentivo, as vendas de acesso à internet em alta velocidade se estagnariam nos próximos anos com o atendimento às classes A e B, que hoje compram o serviço a preços mais elevados.
Considerando um cenário pessimista, se nada for feito, em 2014, a banda larga fixa estaria limitada a 18 milhões de assinantes e a móvel não chegaria perto dos 60 milhões. Hoje, 13,5 milhões de assinantes se conectam pelas redes fixas e 6,5 milhões pelas redes móveis. Quanto à velocidade de conexão, a meta é chegar a 2014 com um mínimo de 2 Mbps.
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