Lula voltou a campo na viagem ao São Francisco. Levou a tiracolo Dilma, Ciro e (de quebra) Aécio. A oposição se desesperou. Foi por isso que, em ordem unida, vieram as reações: colunistas recalcados, Serra e - claro - o supremo presidente Gilmar Mendes.
A oposição quer trancar Lula no Palácio. Gilmar, ali do outro lado da praça dos Três Poderes, também se esforça. Chega a ser cômico.
A melhor definição para a atitude de Gilmar (que deveria ser o supremo juiz da República, mas jámostrou que não tem estatura pra isso) veio na edição desta semana de CartaCapital. Gilmar Mendes, diz a revista de Mino Carta, lembra aquele juiz de futebol que recomenda ao time preferido: é só cair na área que eu dou pênalti.
O problema é que a oposição está tão perdida que costuma bater o pênalti pra fora.===
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, não cansa de nos comover. É um disciplinador e um formulador, bedel e panzer a zelar pela Constituição e os valores republicanos. O que seria do Brasil sem Mendes?
Difícil dizer. Não faz muito, o presidente do STF nos alertou, por exemplo, do golpe de Estado urdido pelo delegado Protógenes Queiroz na Operação Satiagraha. Talvez Mendes tenha se lembrado de uma velha frase proferida por alta autoridade do governo sobre o HD dos computadores do Opportunity: abrir as informações guardadas pelo banqueiro Daniel Dantas paralisaria a República.
Dias atrás, Mendes reclamou do “vale-tudo” eleitoral ao comentar a viagem do presidente Lula às obras do São Francisco. Mendes volta a agir como aquele juiz de futebol que recomenda ao time preferido: é só cair na área que eu dou pênalti.
Do blog: Escrivinhador
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