Rui Daher, GGN
“Dilma cometeu todos os erros políticos e econômicos e é capaz que cometa mais alguns. Mas como responsabilizar um governo que há quase um ano enfrenta diuturnamente o terceiro turno? A questão do impeachment não é uma mera disputa entre oposição e governo. É a diferença entre uma democracia saudável e uma república bananeira”.
Um dos artigos postados por Luís Nassif termina assim. Vou mais longe e dou razão a meu ídolo em palavras escritas, Ivan Lessa. A Federação de Corporações, como eu a chamo, foi melhor por ele apelidada: “Bananão”.
Dilma erra, eu erro, Nassif era, FHC acerta. Espreguiça-se, dá uns palpites, noblesse oblige, e namora, no que está mais do que certo, aos 84 anos mostra vigor invejável.
Admiro Eduardo Cunha, o melhor cover de Paulo “Eu não Tenho Dinheiro no Exterior” Maluf. Estão ambos carregados de provas documentais, não evidências delatoras. Mas as últimas valem mais para provar corrupção, sabia Calabar. Infelizmente, a vida privilegia quem pouco desafia o acordo secular de elites que aqui vigora.
Pergunto: por que foram tantas as críticas à presidente quando ela pôs Arlindo Chinaglia para confrontar Eduardo “Suíça” Cunha na eleição para presidente da Câmara? Até Lula se fez maneiro em nome do excremento da governabilidade.
Cadê as contas de Dilma em paraísos fiscais? De sua filha? Neta? Por acaso, o crítico, probo e rigoroso “Paneleiro do Bananão” não conhecia os antecedentes de Cunha? Mas Arlindo Chinaglia é do PT e só o PMDB garante governos no Congresso em troca de cargos no ministério.
Dilma errou? Foi acusada de falta de cintura política, “requebra que eu quero ver”. Será que somente ela e Jânio de Freitas sabiam quem era Eduardo “Mãos de Afano” Cunha?
Então, vamos lá. Você aí, exigente com a corrupção endêmica na Petrobras, que a pensa nunca d’antes navegada ou ancorada em plataformas; que imagina somente há 12 anos as campanhas eleitorais financiadas com o caixa dois de empresas, principalmente empreiteiras; que acredita em economista e intelectual tucano que deixa seus vultosos honorários em consultorias e instituições financeiras e se dedicam a ganharem merrecas no governo; que jura somente os candidatos do PT se candidatarem a cargos eletivos, pois cansaram de ser ricos; que acham Boechat, Merval, Azevedo, Magnoli, realmente, jornalistas, me digam: o que estão esperando para ler a edição de 20/10 do jornal Valor Econômico, pg. D3?
Não leram? Mais afim de pagar R$ 150,00 por um rodízio de carnes, algo de profundo mau gosto gastronômico? Título: "Trilhões em paraísos fiscais, bilhões sonegados". Este o melhor sistema econômico vigente?
Tomem lá, então: saiu um livrinho aí bom para suas leituras dominicais amenizarem a luta de classes vista na novela “Paraisópolis”. “The Hidden Wealth of Nations – The Scourge of Tax Havens”, de Gabriel Zucman, (Chicago University Press).
É fácil encomendar. Não vou tirar-lhes a surpresa nem a felicidade. Vai que um dia vocês cheguem lá. “Uma rede de paraísos fiscais detém 10% do patrimônio financeiro mundial”.
Sabem como foi criada? Não? Pensem e perguntem ao batuqueiro Zezé da Tijuca. Ele estudou profundamente o caso. Talvez pense em nos impostos que paga no Brasil."
“Dilma cometeu todos os erros políticos e econômicos e é capaz que cometa mais alguns. Mas como responsabilizar um governo que há quase um ano enfrenta diuturnamente o terceiro turno? A questão do impeachment não é uma mera disputa entre oposição e governo. É a diferença entre uma democracia saudável e uma república bananeira”.
Um dos artigos postados por Luís Nassif termina assim. Vou mais longe e dou razão a meu ídolo em palavras escritas, Ivan Lessa. A Federação de Corporações, como eu a chamo, foi melhor por ele apelidada: “Bananão”.
Dilma erra, eu erro, Nassif era, FHC acerta. Espreguiça-se, dá uns palpites, noblesse oblige, e namora, no que está mais do que certo, aos 84 anos mostra vigor invejável.
Admiro Eduardo Cunha, o melhor cover de Paulo “Eu não Tenho Dinheiro no Exterior” Maluf. Estão ambos carregados de provas documentais, não evidências delatoras. Mas as últimas valem mais para provar corrupção, sabia Calabar. Infelizmente, a vida privilegia quem pouco desafia o acordo secular de elites que aqui vigora.
Pergunto: por que foram tantas as críticas à presidente quando ela pôs Arlindo Chinaglia para confrontar Eduardo “Suíça” Cunha na eleição para presidente da Câmara? Até Lula se fez maneiro em nome do excremento da governabilidade.
Cadê as contas de Dilma em paraísos fiscais? De sua filha? Neta? Por acaso, o crítico, probo e rigoroso “Paneleiro do Bananão” não conhecia os antecedentes de Cunha? Mas Arlindo Chinaglia é do PT e só o PMDB garante governos no Congresso em troca de cargos no ministério.
Dilma errou? Foi acusada de falta de cintura política, “requebra que eu quero ver”. Será que somente ela e Jânio de Freitas sabiam quem era Eduardo “Mãos de Afano” Cunha?
Então, vamos lá. Você aí, exigente com a corrupção endêmica na Petrobras, que a pensa nunca d’antes navegada ou ancorada em plataformas; que imagina somente há 12 anos as campanhas eleitorais financiadas com o caixa dois de empresas, principalmente empreiteiras; que acredita em economista e intelectual tucano que deixa seus vultosos honorários em consultorias e instituições financeiras e se dedicam a ganharem merrecas no governo; que jura somente os candidatos do PT se candidatarem a cargos eletivos, pois cansaram de ser ricos; que acham Boechat, Merval, Azevedo, Magnoli, realmente, jornalistas, me digam: o que estão esperando para ler a edição de 20/10 do jornal Valor Econômico, pg. D3?
Não leram? Mais afim de pagar R$ 150,00 por um rodízio de carnes, algo de profundo mau gosto gastronômico? Título: "Trilhões em paraísos fiscais, bilhões sonegados". Este o melhor sistema econômico vigente?
Tomem lá, então: saiu um livrinho aí bom para suas leituras dominicais amenizarem a luta de classes vista na novela “Paraisópolis”. “The Hidden Wealth of Nations – The Scourge of Tax Havens”, de Gabriel Zucman, (Chicago University Press).
É fácil encomendar. Não vou tirar-lhes a surpresa nem a felicidade. Vai que um dia vocês cheguem lá. “Uma rede de paraísos fiscais detém 10% do patrimônio financeiro mundial”.
Sabem como foi criada? Não? Pensem e perguntem ao batuqueiro Zezé da Tijuca. Ele estudou profundamente o caso. Talvez pense em nos impostos que paga no Brasil."
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