quinta-feira, 16 de julho de 2015

Collor, o presidente biônico



Pode procurar no Facebook, perguntar no Twitter, fazer uma pesquisa por toda a vizinhança: ninguém, absolutamente ninguém, votou em Fernando Collor de Mello, em 1989.

Depois do processo de impeachment, em 1992, mas, principalmente, depois que passou a fazer parte da base governista, como senador do PTB, os eleitores de Collor, simplesmente, sumiram.

Não restou um único daqueles 35 milhões de eleitores que votaram no jovem caçador de marajás de Alagoas, no segundo turno das eleições presidenciais de 1989.

Essa extinção em massa ficou explícita depois da operação da PF que pegou os carrões de Collor na Casa da Dinda.

Um monte de gente que, OBVIAMENTE, votou ou teria votado em Collor, deitou falação moralista contra o antigo queridinho das mesmas elites (e da mesma mídia) que hoje se agregam em torno de Aécio Neves — que foi o Collor fracassado de 2014, aliás, com estigmas bastantes semelhantes.

Leandro Fortes
via:> http://www.contextolivre.com.br/2015/07/collor-o-presidente-bionico.html

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