Quer dizer então que a rádio Jovem Pan, segundo denúncia da revista Piauí, cobrava R$ 10 mil da prefeitura paulistana comandada por Gilberto Kassab, para cobri-la de elogios?
Passei parte de minha vida ouvindo a Jovem Pan, principalmente os seus programas esportivos.
Deixei de fazer isso depois de uma conversa, anos atrás, com um colega jornalista que trabalhou na emissora.
Já tinha percebido que os seus "repórteres" puxavam a sardinha para o lado de alguns times e desciam o cacete em outros, principalmente no meu Palmeiras.
Estranho...
As coisas se esclareceram quando esse meu colega me disse que a rádio pagava salários baixíssimos, mas, em compensação, liberava totalmente o "jabá", isto é, o pessoal podia fazer os acertos que quisesse - exatamente como na denúncia da Piauí.
Certo dia, numa dessas feirinhas de livros das redações dos jornais, peguei um livro do jornalista José Nêumanne Filho sobre a vida de Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta, filho de Paulo Machado de Carvalho, e que dirigiu a Jovem Pan praticamente toda a sua vida.
O livro, mais um longo depoimento do biografado, valeria mais pelas suas fotos históricas, se não fosse por um detalhe: em certo trecho, o homem que construiu uma das emissoras de rádio mais importantes de São Paulo, começa a falar mal dos direitos trabalhistas, como se eles fossem a origem de todos os males da sociedade.
Aí, tudo ficou bem mais fácil de entender.
A Jovem Pan não é o que é, um reduto da extrema-direita, sem nenhum traço de ética profissional, por acaso.
Está no seu DNA ser assim.
Infelizmente, a ideologia que propaga e seu método de trabalhar não são exceção na mídia brasileira.
Há muitas outras Jovem Pan por esse Brasilzão afora, diariamente, ininterruptamente, envenenando com mentiras, muito bem pagas, toda a sociedade.
E, como qualquer criança sabe, sem informação não há democracia.
O duro é ver que é essa gente que faz campanha contra a corrupção, que aponta o dedo para os outros, que julga e condena a seu bel prazer.
Haja hipocrisia!
Haja picaretagem!
Passei parte de minha vida ouvindo a Jovem Pan, principalmente os seus programas esportivos.
Deixei de fazer isso depois de uma conversa, anos atrás, com um colega jornalista que trabalhou na emissora.
Já tinha percebido que os seus "repórteres" puxavam a sardinha para o lado de alguns times e desciam o cacete em outros, principalmente no meu Palmeiras.
Estranho...
As coisas se esclareceram quando esse meu colega me disse que a rádio pagava salários baixíssimos, mas, em compensação, liberava totalmente o "jabá", isto é, o pessoal podia fazer os acertos que quisesse - exatamente como na denúncia da Piauí.
Certo dia, numa dessas feirinhas de livros das redações dos jornais, peguei um livro do jornalista José Nêumanne Filho sobre a vida de Antonio Augusto Amaral de Carvalho, o Tuta, filho de Paulo Machado de Carvalho, e que dirigiu a Jovem Pan praticamente toda a sua vida.
O livro, mais um longo depoimento do biografado, valeria mais pelas suas fotos históricas, se não fosse por um detalhe: em certo trecho, o homem que construiu uma das emissoras de rádio mais importantes de São Paulo, começa a falar mal dos direitos trabalhistas, como se eles fossem a origem de todos os males da sociedade.
Aí, tudo ficou bem mais fácil de entender.
A Jovem Pan não é o que é, um reduto da extrema-direita, sem nenhum traço de ética profissional, por acaso.
Está no seu DNA ser assim.
Infelizmente, a ideologia que propaga e seu método de trabalhar não são exceção na mídia brasileira.
Há muitas outras Jovem Pan por esse Brasilzão afora, diariamente, ininterruptamente, envenenando com mentiras, muito bem pagas, toda a sociedade.
E, como qualquer criança sabe, sem informação não há democracia.
O duro é ver que é essa gente que faz campanha contra a corrupção, que aponta o dedo para os outros, que julga e condena a seu bel prazer.
Haja hipocrisia!
Haja picaretagem!
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2015/07/a-radio-que-forja-noticia.html
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