Quando nos colocaram na mesma equipe para um projeto da faculdade, Sheila nos impressionou com sua aparente confiança e expertise. Mas foi Terri, Dan, e eu quem acabou fazendo todo o trabalho, enquanto ela contribuiu apenas com promessas vazias e um mundo de desculpas.
Nossa equipe concordou em se encontrar a cada semana durante uma hora antes da aula para trabalhar no projeto, mas Sheila se manteve ausente das reuniões. Em vez disso, a cada semana, ela aparecia na aula alegando que não tínhamos dito a ela, ou que não tinha conseguido ler os nossos e-mails, ou que ela tinha ficado presa no trânsito, ou que ela teve uma enxaqueca…
O projeto valia mais da metade da nossa nota do curso e estávamos ficando preocupados. Continuamos a nos reunir regularmente, preparando os artigos de pesquisa para o nosso projeto. Quando Sheila finalmente apareceu com um artigo, estava todo errado. Então Terri, Dan e eu escrevemos e concluímos o trabalho de grupo juntos. No dia da nossa apresentação, Sheila apareceu na sala de aula, e ficou cheia de sorrisos quando o nosso grupo recebeu nota 10.
Usando charme, negação, mentiras e se fazendo de vítima, Sheila demonstrou o que o psicólogo George Simon chamou de comportamento “agressivo encoberto”. Enquanto algumas pessoas descreveriam este comportamento como “passivo-agressivo”, como Simon aponta, não há nada de passivo nele.
Enganando e manipulando para conseguir o que querem, agressores secretos ativamente tentam controlar outras pessoas.
Aqui estão algumas das táticas que Simon descreve em seu livro, Em pele de cordeiro:
Sedução. Manipulam você com charme e bajulação, jogando com a sua necessidade de aprovação.
Mentindo. Contam mentiras descaradas, deturpando a verdade, ou sendo deliberadamente vagos.
Negação. Recusam-se a admitir que disseram ou fizeram algo, o que pode fazer com que você comece a duvidar de si mesmo.
Desatenção seletiva. Quando conseguem o que querem, deliberadamente tiram você do jogo e ignoram ativamente os seus pedidos ou e-mails.
Distração. Quando você faz uma pergunta, mudam de assunto para desviar o rumo da conversa.Mentindo. Contam mentiras descaradas, deturpando a verdade, ou sendo deliberadamente vagos.
Negação. Recusam-se a admitir que disseram ou fizeram algo, o que pode fazer com que você comece a duvidar de si mesmo.
Desatenção seletiva. Quando conseguem o que querem, deliberadamente tiram você do jogo e ignoram ativamente os seus pedidos ou e-mails.
Culpa. Usam a sua consciência e desejo de ser uma boa pessoa para lhe controlar e manipular.
Vergonha. Colocam você para baixo e usam o sarcasmo e comentários críticos para fazer você se sentir tão inadequado a ponto de ceder para eles.
Se fazem de vítimas. Se utilizam de queixas exageradas sobre suas dificuldades para fazerem você sentir pena e fazer o que eles querem que você faça.
Fingem ignorância ou confusão. Se ´´fazem de loucos´´, ou agem como se não soubessem do que você está falando, o que pode tirá-lo de equilíbrio e fazer você duvidar de si mesmo.
Alguma dessas táticas soam familiar? Alguma vez você já foi emocionalmente emboscado por um amigo, colega de trabalho ou membro da família? Saber é poder. Reconhecer esses truques podem ajudá-lo a se manter prevenido de ser emboscado.
Fonte: PsychologyToday traduzido e adaptado por Psiconlinews
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