O roteiro dos entreguistas e lesas-pátrias que se juntaram em torno do testa de ferro do grande capital para tomar o poder dos trabalhistas que habitam o Palácio do Planalto é de um filme velho e muitas vezes exibido ao redor do mundo.
Aqui perto de nós, na Venezuela, ele já esteve em cartaz várias vezes.
Também no Chile, na Argentina.
E no próprio Brasil.
O enredo é simples: procura-se criar uma "onda" de ressentimento, de ódio e preconceito contra os trabalhistas, acusando-os, por meio de uma imprensa venal e inteiramente aliada aos interesses oligárquicos, de tudo o que existe de errado no país.
Os jornalões batem, dia e noite, anos a fio, na mesma tecla: são corruptos, ladrões, demônios, assassinos, satanazes, belzebus...
Com isso, de quebra, se consegue esculhambar a própria atividade política.
Cria-se, então, uma alternativa a "tudo isso que está aí".
Na falta de alguém mais preparado, o Brasil viu nascer recentemente uma Marina Silva, caricatura de si própria.
Financia-se uma boa quantidade de lumpens para fazer baderna nas ruas, sob palavras de ordem genéricas, tipo "não à corrupção".
Dá-se ampla cobertura a essas "manifestações espontâneas" e, dessa forma, consegue-se amealhar um tanto de jovens inocentes úteis, buchas de canhão que são duramente reprimidos por uma polícia de traços e DNA fascistas.
Se tudo isso ainda não der certo, ou seja, se o governo trabalhista resistir e durar até a eleição presidencial, aperta-se ainda mais o torniquete das mentiras, dos factoides, dos boatos e das calúnias.
É importante também arranjar aliados no Judiciário, para que o golpe assuma feições de legitimidade.
Arranja-se, por fim, testemunhas de "malfeitos" do governo.
Nesta eleição, dois criminosos confessos, apanhados com a boca na botija, que, para se livrar de condenações pesadíssimas, aceitam dedurar seus cúmplices - claro que sem provas, apenas por "ouvir dizer".
Os cúmplices, frise-se, são do partido do governo e da sua base de sustentação.
O juiz do caso arma um circo, vaza imagens e áudio das "confissões" para a mídia inimiga dos trabalhistas.
O enredo se completa com a utilização de todo esse material, fartamente, na campanha do candidato laranja do grande capital internacional.
É tudo muito civilizado, muito moralizador.
Se não fosse o fato de que, neste e em outros casos idênticos de um passado tenebroso, os bandidos são os que não aparecem para o eleitor, são os que manipulam as instituições e a opinião pública, são os que despejam montanhas de dinheiro nas contas de políticos e parlamentares conhecidos.
Os bandidos, neste e em outros casos que envergonham a história brasileira, são esses pulhas que posam como mocinhos, bons meninos e salvadores da pátria.
Aqui perto de nós, na Venezuela, ele já esteve em cartaz várias vezes.
Também no Chile, na Argentina.
E no próprio Brasil.
O enredo é simples: procura-se criar uma "onda" de ressentimento, de ódio e preconceito contra os trabalhistas, acusando-os, por meio de uma imprensa venal e inteiramente aliada aos interesses oligárquicos, de tudo o que existe de errado no país.
Os jornalões batem, dia e noite, anos a fio, na mesma tecla: são corruptos, ladrões, demônios, assassinos, satanazes, belzebus...
Com isso, de quebra, se consegue esculhambar a própria atividade política.
Cria-se, então, uma alternativa a "tudo isso que está aí".
Na falta de alguém mais preparado, o Brasil viu nascer recentemente uma Marina Silva, caricatura de si própria.
Financia-se uma boa quantidade de lumpens para fazer baderna nas ruas, sob palavras de ordem genéricas, tipo "não à corrupção".
Dá-se ampla cobertura a essas "manifestações espontâneas" e, dessa forma, consegue-se amealhar um tanto de jovens inocentes úteis, buchas de canhão que são duramente reprimidos por uma polícia de traços e DNA fascistas.
Se tudo isso ainda não der certo, ou seja, se o governo trabalhista resistir e durar até a eleição presidencial, aperta-se ainda mais o torniquete das mentiras, dos factoides, dos boatos e das calúnias.
É importante também arranjar aliados no Judiciário, para que o golpe assuma feições de legitimidade.
Arranja-se, por fim, testemunhas de "malfeitos" do governo.
Nesta eleição, dois criminosos confessos, apanhados com a boca na botija, que, para se livrar de condenações pesadíssimas, aceitam dedurar seus cúmplices - claro que sem provas, apenas por "ouvir dizer".
Os cúmplices, frise-se, são do partido do governo e da sua base de sustentação.
O juiz do caso arma um circo, vaza imagens e áudio das "confissões" para a mídia inimiga dos trabalhistas.
O enredo se completa com a utilização de todo esse material, fartamente, na campanha do candidato laranja do grande capital internacional.
É tudo muito civilizado, muito moralizador.
Se não fosse o fato de que, neste e em outros casos idênticos de um passado tenebroso, os bandidos são os que não aparecem para o eleitor, são os que manipulam as instituições e a opinião pública, são os que despejam montanhas de dinheiro nas contas de políticos e parlamentares conhecidos.
Os bandidos, neste e em outros casos que envergonham a história brasileira, são esses pulhas que posam como mocinhos, bons meninos e salvadores da pátria.
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2014/10/o-velho-roteiro-do-golpe.html
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