Da BBC Brasil
Cientistas descobriram que a radiação ultravioleta em ratos superalimentados fez com que os animais comessem menos. Mas a vitamina D, produzida pelo corpo em resposta à luz solar, não estaria envolvida no fenômeno, disse o estudo.
Após o tratamento com luz ultravioleta, os ratos do estudo também apresentaram menores sinais de alerta de diabetes tipo 2, tais como níveis anormais de glicose e resistência à insulina (condição em que a insulina produzida pelo corpo é insuficiente ou ineficiente para processar a glicose nas células).
Os pesquisadores disseram que os resultados devem ser interpretados com cautela, pois ratos são animais noturnos, cobertos de pelo, e que normalmente não são expostos a muita luz solar.
A descoberta, feita por cientistas de Edimburgo (Escócia), Southampton (Inglaterra) e Perth (Austrália), foi divulgada na publicação científica Diabetes. Mais pesquisas são necessárias para descobrir se a luz do sol tem o mesmo efeito em humanos, disseram especialistas.
"Nós sabemos de estudos epidemiológicos que aqueles que tomam sol vivem mais do que aqueles que passam a vida na sombra. Estudos como esse nos ajudam a entender como o sol pode ser bom para nós", disse Richard Weller, professor de dermatologia da Universidade de Edimburgo.
"Precisamos lembrar que o câncer de pele não é a única doença que pode matar e talvez devessemos equilibrar o nosso conselho de exposição ao sol".
"Eles sugerem que a exposição ocasional da pele à luz solar, juntamente com a prática de exercícios e uma dieta saudável, pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da obesidade em crianças".
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