Cláudio Vieira
Estudo põe Taubaté, Caraguá, S. José, Caçapava e Jacareí em destaque no mapa sócio-econômico do país
Filipe ManoukianSão José dos Campos
O Vale do Paraíba tem cinco municípios entre os 100 mais desenvolvidos do Brasil, segundo estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
Taubaté puxa a lista com o nono melhor desempenho no ranking nacional. Em seguida aparecem Caraguatatuba (30ª colocada), São José dos Campos (35ª), Caçapava (65ª) e Jacareí (98ª).
A presença dos cinco municípios entre os 100 mais desenvolvidos representa um avanço em relação ao levantamento de 2010.
No ano passado, o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) apontou apenas três cidades do Vale nesse grupo: Taubaté (22º), São José dos Campos (51º) e
Pindamonhangaba (91º).
O estudo da Firjan avalia o desenvolvimento socioeco-nômico dos 5.564 municípios do país a partir de indicadores nas áreas de Educação, Saúde e Emprego.
Os dados usados para a elaboração do ranking deste ano são de 2009 --início dos atuais governos.
Apesar de inserido na região Sudeste, que ostenta, junto com o Sul, os melhores indicadores nacionais, o Vale ainda tem 30 cidades com pontuações abaixo da média do país. O IFDM nacional é de 0,7603.
Formatação. O gerente de Estudos econômicos da Firjan, Guilherme Mercês, explicou que a ideia do estudo é “acompanhar o desenvolvimento das cidades e expor os dados para que a sociedade exija um melhor aproveitamento de gestões públicas”.
Para compilação dessas informações, Mercês afirmou que o IFDM cruza dados dos ministérios da Educação, Saúde e Emprego.
“Avaliamos os empregos formais, a educação fundamental e infantil, que são prerrogativas dos municípios, como foco na qualidade da educação, e a saúde básica, o primeiro contato da sociedade com a saúde. Sempre com base em números oficiais coletados pelo governo”, disse o gerente.
Com os dados em mãos, a Firjan cria um sistema de pontuação que vai de 0 a 1, com quatro sub-grupos.
Os municípios com índice entre 0 a 0,4000 são classificados na categoria “baixo desenvolvimento”.
Entre 0,400 e 0,600, a cidade se enquadra na faixa de “desenvolvimento regular”.
Outras duas faixas classificam os municípios em “desenvolvimento moderado” (entre 0,600 e 0,800) e “desenvolvimento alto” (entre 0,800 e 1).
Perfil. No IFDM deste ano, 7 das 39 cidades da região figuram no grupo de avaliação mais elevada, com desenvolvimento alto --além das cinco presentes no “Top 100”, também aparecem nessa faixa de pontuação Guaratinguetá e São Sebastião.
Todos os outros municípios do Vale são classificados com desenvolvimento moderado.
No IFDM do ano passado, Pinda e Queluz também eram classificadas como cidades de alto desenvolvimento, mas foram “rebaixadas”.
Dos 100 municípios que lideram o ranking deste ano da Firjan, 68 estão no Estado de São Paulo.
O Vale do Paraíba tem cinco municípios entre os 100 mais desenvolvidos do Brasil, segundo estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro).
Taubaté puxa a lista com o nono melhor desempenho no ranking nacional. Em seguida aparecem Caraguatatuba (30ª colocada), São José dos Campos (35ª), Caçapava (65ª) e Jacareí (98ª).
A presença dos cinco municípios entre os 100 mais desenvolvidos representa um avanço em relação ao levantamento de 2010.
No ano passado, o IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal) apontou apenas três cidades do Vale nesse grupo: Taubaté (22º), São José dos Campos (51º) e
Pindamonhangaba (91º).
O estudo da Firjan avalia o desenvolvimento socioeco-nômico dos 5.564 municípios do país a partir de indicadores nas áreas de Educação, Saúde e Emprego.
Os dados usados para a elaboração do ranking deste ano são de 2009 --início dos atuais governos.
Apesar de inserido na região Sudeste, que ostenta, junto com o Sul, os melhores indicadores nacionais, o Vale ainda tem 30 cidades com pontuações abaixo da média do país. O IFDM nacional é de 0,7603.
Formatação. O gerente de Estudos econômicos da Firjan, Guilherme Mercês, explicou que a ideia do estudo é “acompanhar o desenvolvimento das cidades e expor os dados para que a sociedade exija um melhor aproveitamento de gestões públicas”.
Para compilação dessas informações, Mercês afirmou que o IFDM cruza dados dos ministérios da Educação, Saúde e Emprego.
“Avaliamos os empregos formais, a educação fundamental e infantil, que são prerrogativas dos municípios, como foco na qualidade da educação, e a saúde básica, o primeiro contato da sociedade com a saúde. Sempre com base em números oficiais coletados pelo governo”, disse o gerente.
Com os dados em mãos, a Firjan cria um sistema de pontuação que vai de 0 a 1, com quatro sub-grupos.
Os municípios com índice entre 0 a 0,4000 são classificados na categoria “baixo desenvolvimento”.
Entre 0,400 e 0,600, a cidade se enquadra na faixa de “desenvolvimento regular”.
Outras duas faixas classificam os municípios em “desenvolvimento moderado” (entre 0,600 e 0,800) e “desenvolvimento alto” (entre 0,800 e 1).
Perfil. No IFDM deste ano, 7 das 39 cidades da região figuram no grupo de avaliação mais elevada, com desenvolvimento alto --além das cinco presentes no “Top 100”, também aparecem nessa faixa de pontuação Guaratinguetá e São Sebastião.
Todos os outros municípios do Vale são classificados com desenvolvimento moderado.
No IFDM do ano passado, Pinda e Queluz também eram classificadas como cidades de alto desenvolvimento, mas foram “rebaixadas”.
Dos 100 municípios que lideram o ranking deste ano da Firjan, 68 estão no Estado de São Paulo.
São José: Município destaca foco na educaçãoAvaliada como a 35ª cidade com o melhor desenvolvimento do país, o governo de São José dos Campos destaca os investimentos na educação como o grande indicador positivo do município. “Investimos muito na educação”, afirmou o secretário de Relações do Trabalho, José Luís Nunes. São José registra índice de 0,9241 na área de Educação.
Taubaté: Carro chefe é a geração de emprego
Nona melhor cidade em desenvolvimento do país e melhor colocada no ranking do IFDM entre as cidades do Vale, Taubaté tem na área de Emprego & Renda seus melhores indicadores, com média 0,9013. “Temos uma diversificação grande de indústrias, e apoiamos a todas elas, o que gera renda para toda uma cadeia”, afirmou o secretário de Desenvolvimento, Marino Lucci.
Nona melhor cidade em desenvolvimento do país e melhor colocada no ranking do IFDM entre as cidades do Vale, Taubaté tem na área de Emprego & Renda seus melhores indicadores, com média 0,9013. “Temos uma diversificação grande de indústrias, e apoiamos a todas elas, o que gera renda para toda uma cadeia”, afirmou o secretário de Desenvolvimento, Marino Lucci.
Caraguatatuba: Investir forte na Educação’, diz vice
Avançando 165 posições entre 2010 e 2011, Caraguatatuba só não está à frente de Taubaté em desenvolvimento na região. Os melhores indicadores estão na área de Educação, com média 0,9464. “Investimentos fortemente em capacitações para professores, em qualidade de merenda e em projetos de leituras”, afirmou o vice-prefeito, Antonio Carlos Júnior (PSDB).
Avançando 165 posições entre 2010 e 2011, Caraguatatuba só não está à frente de Taubaté em desenvolvimento na região. Os melhores indicadores estão na área de Educação, com média 0,9464. “Investimentos fortemente em capacitações para professores, em qualidade de merenda e em projetos de leituras”, afirmou o vice-prefeito, Antonio Carlos Júnior (PSDB).
Pindamonhangaba: Cidade perde 198 posições em 1 ano
Antes integrante do “Top 100” do IFDM, Pindamonhangaba retrocedeu 198 posições no ranking entre 2010 e 2011. O IFDM da cidade caiu de 0,8532 no ano passado para 0,7899 neste ano. O pior índice foi registrado na área de Emprego e Renda, com média 0,6669. Das 10 melhores do Vale, Queluz, com IFDM de 0,7707, é outra cidade que retrocedeu no último ano.
Antes integrante do “Top 100” do IFDM, Pindamonhangaba retrocedeu 198 posições no ranking entre 2010 e 2011. O IFDM da cidade caiu de 0,8532 no ano passado para 0,7899 neste ano. O pior índice foi registrado na área de Emprego e Renda, com média 0,6669. Das 10 melhores do Vale, Queluz, com IFDM de 0,7707, é outra cidade que retrocedeu no último ano.
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