sexta-feira, 29 de abril de 2011

Que tal trocar de medo?


“A vida é curta, mas ela é muito mais saborosa quando ousamos e aprendemos a lidar com as variáveis
Flávio Augusto, Brasil 247

Todos nós sentimos algum tipo de medo: medo de altura, de escuro, medo do desconhecido, do futuro, da violência urbana, medo de ser demitido etc.

O medo está ligado a um sentimento de auto-preservação comum em todas as espécies. Por isso, se você tem os seus medos, não há motivos para se envergonhar. No entanto, se esse sentimento ultrapassa alguns limites, ele pode se transformar em uma das inúmeras patologias populares da sociedade moderna, como a síndrome do pânico, o pavor noturno, a anorexia, entre muitas outras.

As causas desses transtornos psicológicos geralmente são associadas ao estilo de vida, à correria do dia a dia e ao stress. Eu não sou médico e não tenho autoridade alguma para me aprofundar sobre qualquer uma dessas patologias, porém, há um tipo de comportamento que tenho observado em muitos profissionais ao longo desses mais de 16 anos empreendendo: o medo de fracassar.

Este assunto beira ao clichê ou a mais um dos temas corriqueiros de autoajuda. Entretanto, mesmo sendo uma questão tão comum e debatida, percebo que, nos últimos anos, este problema tem ganhado maiores proporções e atingido todos os níveis dentro da hierarquia de uma companhia, podando a criatividade e limitando o potencial produtivo de muitos profissionais.

São várias as razões para o desenvolvimento do medo de fracassar: o desejo exacerbado por aceitação, a busca por admiração ou até mesmo por um impulso compulsivo, sem uma razão consciente, são algumas delas. Seja qual for o motivo, o medo de fracassar tem assombrado milhões de pessoas, de todas as idades, em todo o mundo.”
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