Aprovada extradição de Julian Assange para a Suécia
Redação Carta Capital
A justiça britânica aprovou nesta quinta-feira 24 a extradição do fundador WikiLeaks Julian Assange para a Suécia onde deve enfrentar acusações de estupro e agressão sexual nos próximos 10 dias. Sua equipe jurídica deve recorrer da decisão.
A defesa argumentou que as acusações contra Assange não eram crimes no direito inglês e, portanto, não passíveis de extradição. Mas o juiz Howard Riddle, que preside o tribunal de Belmarh, em Londres, disse que os três delitos equivalem a estupro.
Assange luta contra a extradição desde que foi preso e liberado sob fiança em dezembro. Ele nega as acusações. Agora, Assange será mantido sob custódia até um eventual julgamento ou libertação.
Os advogados de defesa temem que o governo dos Estados Unidos peçam que ele seja mandado para lá. Nos EUA, seria julgado por violação de segredos de Estado.
Em meio aos vazamentos de documentos da diplomacia e julgamentos desde o início do mês, Assange foi indicado ao Nobel da Paz. A honraria veio do parlamentar norueguês Snorre Valen, que declarou o WikiLeaks “um candidato natural ao Nobel” por “uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência neste século”.
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