O Padim Pade Cerra ocupou a pág. 3 inteira do Globo com uma entrevista absolutamente inútil.
O Jorginho Guinle dizia que é preciso ter muita competência para não fazer nada.
É preciso ter muita competência para não ter uma única idéia.
A única coisa interessante da entrevista é um estelionato.
Para se referir à Presidenta, ele diz que ela pratica um “estelionato eleitoral”.
Como disse do Cerra, uma vez, o Pedro Malan: o que é novo não presta; o que presta não é novo.
A expressão “estelionato eleitoral” não é do Cerra.
Como não é o programa Anti-Aids, como não são os genéricos, nem o Protec.
O que presta não é novo.
É uma expressão do Delfim Netto – mais inteligente que o Cerra mesmo enquanto dorme.
Delfim se referiu aos dois estelionatos do Farol de Alexandria.
Aliás, Delfim usa também o verbo “surfar”, de que o Fernando Henrique se apropria ao destilar toda a inveja, hoje, no Estadão: Inveja ou rancor ?
Acompanhe, amigo navegante, a origem da expressão de que o Cerra tentou se apropriar:
DEPUTADO DELFIM NETTO: FH “SURFOU SOBRE O PLANO REAL E QUEBROU O PAÍS”
Ex-ministro denuncia desastre e “métodos absolutamente heterodoxos para se reeleger”
O deputado federal Delfim Netto (PMDB/SP) afirmou que Fernando Henrique “surfou sobre o plano real” para se eleger presidente da República por dois mandatos, aplicando um “duplo estelionato eleitoral” no povo brasileiro.
“Elevou para 29% a carga tributária bruta e aumentou de 31% para 49% do PIB o endividamento. Não fez o menor esforço para controlar as despesas, reduzindo o superávit a zero no primeiro quadriênio. Em apenas quatro anos, acumulamos um déficit em conta corrente da ordem de US$ 100 bilhões! O resultado foi trágico”, ressaltou o deputado, assinalando que essa política levou o Brasil a quebrar em 1998 e recorrer ao FMI “com o chapéu na mão, pedir um socorro de US$ 40 bilhões!”. Foi o primeiro “estelionato”, disse Delfim.
O deputado continuou, afirmando que no segundo mandato – depois de se eleger e procurar, “com métodos absolutamente heterodoxos, a sua reeleição sem desincompatibilização, o que seria o segundo ‘estelionato eleitoral’” – diante da exigência de arrocho fiscal feita pelo FMI “descarregou o problema sobre o setor privado, aumentando a carga tributária bruta para 32% já em 1999” .
“Puxado pelo nariz, o governo perdeu o controle do câmbio para o ‘mercado’. Instalou-se depois uma nova e melhor política monetária. Mas o fim foi melancólico. Terminamos 2002 com uma inflação de 12,5% e um crescimento de 1,9%. Acumulamos mais US$ 80 bilhões de déficit em conta corrente. Com reservas de US$ 16 bilhões, e o Brasil ‘quebrado’ pela segunda vez”, observou.
Delfim Neto destaca também que o último surto de desenvolvimento experimentado pelo Brasil ocorreu no governo Itamar Franco (1993/94), “quando crescemos 5,4% ao ano, com equilíbrio externo”. “A carga tributária bruta era de 27% do PIB, e a dívida líquida do setor público, 31% – graças ao vigoroso superávit primário de 3,7% ao ano, em média, no período. As reservas internacionais eram de US$ 40 bilhões, correspondentes a um ano de importação”, completou.
Em tempo: o Conversa Afiada ilustra esse flagrante de apropriação indébita com um trabalho do Daniel Silva, sobre outro momento de glória do Padim Pade Cerra.
Graças a Deus que o Cerra teve oportunidade de fazer a tomografia que descobriu a causa da falta de inteligência dele ! (O que presta não é novo; o que é novo não presta – Pedro Malan)
Paulo Henrique Amorim
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