Líder da quadrilha Frias
Primeiro, o que a Folha (*) queria ?
A Folha queria abrir o passado da Dilma durante a campanha presidencial e ajudar o Serra e o índio a pendurar nas costas da Dilma o estigma de matar adultos, além de matar criancinhas.
O capítulo das criancinhas foi aberto pela Grande Estadista chileno-brasileira Mônica Serra.
O STM não deixou a Folha ajudar o Serra nesse aspecto.
Com a surra que a Dilma aplicou no Serra – 56% a 44% – o que a Folha agora quer ?
Primeiro, ir à forra da ficha falsa.
A Folha publicou uma ficha falsa da Dilma, que se tornou uma das notáveis “barrigas” da Imprensa Mundial.
A Folha vai tentar demonstrar que a ficha falsa é verdadeira.
Segundo, a Folha quer pegar a Dilma na mentira.
A Dilma e inúmeros colegas de militância asseguram que a Dilma não participou de nenhuma ação armada.
A Folha vai querer mostrar que a Dilma pegou em armas, roubou o cofre do Ademar, matou criancinhas, e derrubou as Torres Gêmeas.
Terceiro, a Folha quer desmoralizar a Dilma e reproduzir declarações e situações nascidas no processo de tortura.
Quarto, a Folha quer dar legitimidade a uma máquina repressiva e judicial construída no regime militar.
Quinto, a Folha quer re-instalar o regime militar e seus mecanismos no regime democrático que a Dilma respeitou e no qual se tornou vitoriosa.
Sexto, a Folha quer reestabelecer a legitimidade das práticas do regime militar a que ela, a Folha, serviu com devoção e fidelidade.
Serviu de diversas maneiras.
Serviu quando cedeu os carros de reportagem para transportar torturadores e vítimas de torturadores.
Serviu ao transformar seus jornais em instrumentos da repressão e da ocultação de crimes hediondos.
Sétimo, a Folha quer constranger a Dilma.
A Folha quer fazer o que o senador Agripino Maia não conseguiu: transformar o Regime Militar num regime constitucional inglês e a Dilma numa terrorista.
Oitavo, a Folha avisa à presidente eleita que a combaterá sem tréguas.
Nono, a Folha quer impedir que a Dilma faça uma Ley de Medios.
Décimo, para a Folha, a Dilma é o Marighella, que será abatido num cruzamento dos Jardins, entre a Avenida Paulista e a Rua Estados Unidos.
Paulo Henrique Amorim
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