“Para o analista político Antonio Augusto Queiroz, presidente Dilma tem de por freio nos partidos ou terá dificuldades
A anunciada formação de um bloco parlamentar reunindo PMDB, PR, PP, PTB e PSC não tem consistência para se manter na nova legislatura, afirma o analista político Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Segundo ele, trata-se de uma jogada desses partidos para constranger a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) nas negociações para a formação do novo ministério.
Na visão de Queiroz, não havia motivos para a postura do PMDB, em função das negociações comandadas pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, com os partidos aliados. "Não houve ainda nenhuma definição de que eles não seriam respeitados na definição do novo governo, e de repente surge essa formação de bloco que surpreendeu a todos. É um grande blefe. Se a presidente enfrentar, não terá consistência”, avalia.
Além disso, há outros desafios internos colocados para a própria articulação. “A Câmara foi renovada em 45%. Que autoridade têm os atuais líderes para falar em nome de uma bancada que mal se conhece?”, aponta o analista. “Trata-se de uma grande jogada de constrangimento dos partidos para manter suas cotas atuais nos ministérios, além de uma iniciativa do PMDB para forçar o PT a abrir mão de um dos períodos na presidência da Câmara sem que os peemedebistas tenham que perder a presidência do Senado.”
Matéria Completa, ::Aqui::
Nicolau Soares, Rede Brasil Atual
A anunciada formação de um bloco parlamentar reunindo PMDB, PR, PP, PTB e PSC não tem consistência para se manter na nova legislatura, afirma o analista político Antônio Augusto de Queiroz, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Segundo ele, trata-se de uma jogada desses partidos para constranger a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) nas negociações para a formação do novo ministério.
Na visão de Queiroz, não havia motivos para a postura do PMDB, em função das negociações comandadas pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, com os partidos aliados. "Não houve ainda nenhuma definição de que eles não seriam respeitados na definição do novo governo, e de repente surge essa formação de bloco que surpreendeu a todos. É um grande blefe. Se a presidente enfrentar, não terá consistência”, avalia.
Além disso, há outros desafios internos colocados para a própria articulação. “A Câmara foi renovada em 45%. Que autoridade têm os atuais líderes para falar em nome de uma bancada que mal se conhece?”, aponta o analista. “Trata-se de uma grande jogada de constrangimento dos partidos para manter suas cotas atuais nos ministérios, além de uma iniciativa do PMDB para forçar o PT a abrir mão de um dos períodos na presidência da Câmara sem que os peemedebistas tenham que perder a presidência do Senado.”
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