Há 46 anos, em 31 de março de 1964, era implantada a Ditadura Militar no Brasil.
Hora de lembrar;O jornal Folha de São Paulo apoiou o golpe de 1964 e a ditadura militar implantada no Brasil até o governo do presidente general Ernesto Geisel, ao contrário de seu concorrente O Estado de S. Paulo, que chegou a sofrer intervenções e censura no período.
No início da década de 1970, essa postura provocou uma série de atentados contra veículos de entrega de jornais da Folha de S. Paulo, que eram incendiados por grupos de esquerda que faziam resistência à ditadura militar. Segundo Elio Gaspari, hoje colunista da Folha, "Carros da empresa (Folha) eram emprestados ao DOI, que os usava como cobertura para transportar presos para serem torturados"
"Ditabranda"
Protesto contra o uso da palavra "ditabranda" na sede do Grupo Folha. No banner, uma referência à famosa foto de Vladimir Herzog morto após uma sessão de tortura, se lê: "A ditadura militar no Brasil, segundo a Folha de S. Paulo".
Em 17 de fevereiro de 2009, num editorial criticando o governo de Hugo Chávez na Venezuela, o jornal se referiu à ditadura militar brasileira como uma "ditabranda". As reações ao uso do neologismo foram quase imediatas. Entre os primeiros a condenarem a utilização do termo estavam os leitores do próprio jornal e os professores da Universidade de São Paulo Maria Victória Benevides e Fábio Konder Comparato. O jornal respondeu que "respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro". Apesar disso, tentou desqualificar as cartas enviadas por Benevides e Comparto, pois eles alegadamente "até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba". De acordo com a Folha de S. Paulo, a indignação deles era "cínica e mentirosa".
Ficha policial falsa de Dilma Rousseff
Em 5 de abril de 2009, menos de dois meses após o escândalo da "ditabranda", a Folha de S. Paulo publicou, ao lado de uma reportagem que tratava do suposto plano da VAR-Palmares para sequestrar o então ministro da economia Antonio Delfim Netto, uma ficha policial falsa de Dilma Rousseff, atual ministra-chefe da Casa Civil e candidata do Partido dos Trabalhadores à presidência da República. O jornal mais tarde afirmou que a "autenticidade de ficha de Dilma não é provada". A ficha policial, recebida por e-mail, pode ser encontrada no site de ultra-direita Ternuma e não existe no Arquivo Público do Estado de São Paulo, onde estão guardados os documentos do antigo Departamento de Ordem Política e Social.
A ditadura nos dias atuais
Em 10 de junho de 2009, PM invade USP, Serra alega que a lei estava sendo cumprida Policiais usaram de violência, bateram nos estudantes, usaram gás lacrimogéneo, gás pimenta e balas de borracha.
José Serra (PSDB) manda polícia militar bater em polícia civil em SP e repercute no exterior
Greve da Policia Civil Termina em Confronto contra PMS
A greve da Policia Civil termina em confronto de soldados da policia militar contra policia civil ao lado do palácio dos bandeirantes,sede oficial do governo do estado de São Paulo onde deveria ocorrer uma reunião no palácio com o governador José Serra. Na passeata rumo ao palácio do governo, grevistas da policia civil são barrados por pelotão da PM e um tiro disparado,deu inicio ao maior conflito entre duas corporações da policia,jamais visto na cidade paulistana.José Serra provocou o confronto entre policiais civis e militares em São Paulo, na tarde de ontem, ganhou repercussão em pelo menos dois jornais internacionais. O tumulto, que resultou em 23 feridos, foi destaque no site britânico Times Online e no site do jornal espanhol El País. A manchete "Batalla campal en São Paulo" .
fonte: blog A P L
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