O tesouro chamado São Luiz do Paraitinga deixou de existir de uma hora para outra.
No lugar das casas coloridas, montes de entulho e sujeira.
Em vez do povo simpático e alegre, medo e desespero.
Num país onde se cultua tão pouco o passado, a destruição de São Luiz do Paraitinga é uma enorme tragédia.
Vai-se embora junto com as grossas, porém frágeis paredes das construções centenárias, um sentimento único de que a vida pode, sim, ser mais simples, mais calma, mais intensa.
Antes de uma evocação, esta crônica é um agradecimento sincero aos momentos mágicos desfrutados em meio a montanhas verdes, casario multicor, panos de chita, pessoas sorridentes, e um rio que nos faz refletir sobre o quanto somos pequeninos.
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