PCB, PPS, PPSB; ARENA, PDS, PP; ARENA, PFL, DEM. Eis aí como funciona a dança das letras com o claro intuito de ludibriar o povo, apresentado o requentado como novo.
Chama a atenção que duas siglas fizeram isso para tentar desligar seu presente do passado golpista de vassalos políticos da ditadura militar/empresarial de 1964; após viverem a glória de ter ser o mais numeroso partido do ocidente e hoje experimentam a decadência rumo à extinção adiada circunstancialmente por não passarem de linha auxiliar de governos, quaisquer governos que os aceitem como serviçais.
Curiosa é a situação daquela sigla que teima em intitular-se de esquerda e até coloca sempre à frente do rótulo o adjetivo 'nova', uma artimanha que não se explica propositadamente na medida em que esse vagar ideológico permite desfiar os mais reacionários argumentos, usados aqui e alhures pela velha direitona, agora tomados como se fosse formulação vanguardista. Empulhação que não encontra similar em qualquer outra parte do planeta e só expõe a falta de caráter de quem comanda essa vigarice.
Dizem por aí que a fusão com o PSB trará efeitos benéficos, como o abandono da tese golpista do impeachment. Pode ser. No entanto, o histórico recente demonstra que essa promessa é igual a de um recém saído de clínica de recuperação de drogados, que jura nunca mais recorrer ao vício, mas à primeira oportunidade que tem, volta e ele põe tudo a perder.
É sabido por todo mundo, que o eterno presidente da sigla citada saiu do Nordeste como um retirante político fugido da "seca" de votos e hoje vive das migalhas da gigantesca máquina eleitoreira dos tucanos de São Paulo, fato que o coloca como bóia-fria dessa máquina. Então, caso seja absolutamente estratégico aos interesses dos que o sustentam, claro que haverá recaída e consequentemente a apologia do golpismo, tudo, porém, enfeitado como se fosse uma nova forma de enxergar a política. Credo!
http://nailharga.blogspot.com.br/2015/04/la-vem-de-novo-o-novo.html
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