1. Coxinhas não sabem a diferença entre “regulação econômica da mídia” e “regulação da mídia”.
Como só obtêm informações pela mídia oligárquica, seu vocabulário limita-se às expressões “censura” e “liberdade de imprensa”. Quando você ouvir essas expressões, tenha certeza de que está diante de um coxinha.
2. Coxinhas, diferente dos petralhas, detestam ser chamados de coxinhas. Petralhas não.
Apesar de ter sido cunhada por uma das maiores bestas que esse país já viu nascer, petralhas tomam isso como elogio. Coxinhas não. Faça um simples teste: chame alguém de coxinha e observe a expressão facial.
Sim, é na expressão facial que se observa quem é coxinha. Lembre-se: cozinhas, apesar de toda lavagem cerebral que sofrem, começam a se mostrar capazes de algum controle sobre suas manifestações verbais quando se sentem ofendidos.
Observe com atenção e você verá um apertar de olhos (que varia de leve a pronunciado), sinal de controle da raiva. Se você observar isso, tenha certeza de que está diante de um coxinha.
3. A palavra Dilma.
Essa palavra é mágica para identificar um coxinha. Teça, por menor que seja, um comentário positivo sobre o governo que contenha a palavra “Dilma” e o coxinha que tem dentro de cada um virá imediatamente à tona.
Cientistas brasileiros – coxinhas, claro – estudam uma forma de imunizar coxinhas contra essa palavra. Sem resultados, por enquanto.
As reações podem ser as mais diversas. Mas sempre visíveis. Se você usar a palavra mágica e observar reações que não a de um sorriso no rosto, esteja certo que você está diante de um coxinha.
4. A sigla PT.
Outra praga que ataca os coxinhas. Mais, até, que a palavra Dilma. A sigla tem um poder quase esotérico de fazer mal aos coxinhas. Se usada, provocará nos coxinhas uma reação bastante característica e incontrolável: passará a proferir imprompérios anacrônicos (a maioria deles, inclusive, sequer sabe o que é ser anacrônico) do tipo “comunista”, “bolivariano” e outros tantos do mesmo gênero. Se você ouvir de alguém essas palavras, esteja certo que você está diante de um coxinha.
Já observei casos extremos de pessoas citando a Tatcher (essa todo coxinha sabe quem foi), como que imitando medievais que apontavam a cruz para se defenderem dos demônios…
5. Economia.
Coxinhas não entendem nada de economia. O máximo que são capazes de falar sobre economia é um “repeteco” (tosco, claro) das asneiras ditas pela urubóloga-mór e pelos sardenbergs globais. Quando se aventuram um pouco mais, mostram os gráficos sempre errados que eles fazem.
Mostre um gráfico comparativo entre o preço da gasolina em diversos países, ou um mostrando que não temos a maior carga tributária do mundo… ops, pare por aí. Já no segundo gráfico, o coxinha usará a expressão “mas”. Se confrontada com a realidade, a pessoa usar a expressão “mas”, tenha certeza de que está diante de um coxinha.
Insista – se você tiver paciência e desejar ver um ataque quase epilético no coxinha – e mostre um gráfico mostrando como a produção de petróleo, feito pela Petrobrás (cuidado com o uso dessa palavra, pois ela ainda não foi estudada pelos cientistas brasileiros), só tem aumentado e batido recordes a todo momento.
Existem outras maneiras de identificar coxinhas. A mais recente é a forma como utilizam um artefato de cozinha, a panela. Alguns observadores relatam a forma absolutamente desajeitada com que seguravam a panela e, também, por utilizarem instrumentos que servem para “estar dentro” das panelas, mexendo a comida, para baterem em seu fundo.
Uma coisa é certa, porém: por mais que muita gente se aplique na descoberta de uma forma de imunizar os coxinhas contra a doença inoculada pela mídia oligárquica, nenhum resultado tem sido obtido.
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