O governo federal tornou permanente a desoneração da folha de pagamento para 56 setores da indústria, serviços e comércio. A medida era um pleito dos empresários, que com ela terão menos despesas. A renúncia fiscal será de cerca de R$ 20 bilhões neste ano. Pagar menos tributos é um dos maiores desejos do empresariado. Produzir e vender mais, ter à sua disposição um mercado consumidor grande e ainda em crescimento, assim como muito crédito barato para financiar seus projetos, também fazem parte de um cenário positivo para os "empreendedores" nativos.
Eles, porém, fazendo coro com a turma do contra, aquela que diz que o Brasil está um horror, não estão satisfeitos.
Tudo bem que os empresários são os maiores chorões do universo, nunca estão contentes com nada, se lucram R$ 1 bilhão reclamam porque acham que deveriam lucrar o dobro.
Sempre foi assim.
Eles a vida toda se queixaram por ter de pagar impostos - e até por ter de pagar salários!
Mas nessa vontade absurda de ajudar a defenestrar o governo trabalhista do Palácio do Planalto, por ver nele não o aliado que tem sido nesses anos todos, mas um perigoso inimigo que tem de ser derrotado, estão exagerando.
Um bom exemplo disso é o último Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), que apresentou queda de 5,1% em maio sobre abril, passando de 95,6 para 90,7 pontos, na pior marca desde dezembro de 2008 (-9,2%).
O nível está bem abaixo da média histórica (105,5 pontos) apurada na pesquisa Sondagem da Indústria de Transformação.
Os entrevistados manifestaram-se mais pessimistas tanto em relação ao momento atual quanto ao desempenho previsto no curto prazo.
Houve recuos de 5,1% no Índice da Situação Atual (ISA) que atingiu 92,3 pontos, e de 5% no Índice de Expectativas (IE) com 89,2 pontos.
Para 8,3% dos consultados, a demanda do mercado está forte – proporção inferior à medição passada (11,5%). Os que classificaram a demanda como fraca passaram de 17,3% para 21%.
Quanto à avaliação sobre o que os industriais esperam para os próximos três meses, o indicador apontou a quarta redução seguida, de 7%, no mais baixo nível desde 2009 (100,3 pontos).
Das 1.219 consultadas, 22,4% disseram que acreditam em aumento da produção ante 27,1% que tinham essa mesma opinião, em abril.
Já a parcela que prevê uma produção menor cresceu de 12% para 15,3%.
E agora vem o detalhe que contradiz todo esse lenga-lenga: o levantamento mostra ter ocorrido um aumento no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), de 84,1% em abril para 84,3% em maio.
Ou seja, não só estão reclamando de barriga cheia, como mostram que são mentirosos.
Eles, porém, fazendo coro com a turma do contra, aquela que diz que o Brasil está um horror, não estão satisfeitos.
Tudo bem que os empresários são os maiores chorões do universo, nunca estão contentes com nada, se lucram R$ 1 bilhão reclamam porque acham que deveriam lucrar o dobro.
Sempre foi assim.
Eles a vida toda se queixaram por ter de pagar impostos - e até por ter de pagar salários!
Mas nessa vontade absurda de ajudar a defenestrar o governo trabalhista do Palácio do Planalto, por ver nele não o aliado que tem sido nesses anos todos, mas um perigoso inimigo que tem de ser derrotado, estão exagerando.
Um bom exemplo disso é o último Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), que apresentou queda de 5,1% em maio sobre abril, passando de 95,6 para 90,7 pontos, na pior marca desde dezembro de 2008 (-9,2%).
O nível está bem abaixo da média histórica (105,5 pontos) apurada na pesquisa Sondagem da Indústria de Transformação.
Os entrevistados manifestaram-se mais pessimistas tanto em relação ao momento atual quanto ao desempenho previsto no curto prazo.
Houve recuos de 5,1% no Índice da Situação Atual (ISA) que atingiu 92,3 pontos, e de 5% no Índice de Expectativas (IE) com 89,2 pontos.
Para 8,3% dos consultados, a demanda do mercado está forte – proporção inferior à medição passada (11,5%). Os que classificaram a demanda como fraca passaram de 17,3% para 21%.
Quanto à avaliação sobre o que os industriais esperam para os próximos três meses, o indicador apontou a quarta redução seguida, de 7%, no mais baixo nível desde 2009 (100,3 pontos).
Das 1.219 consultadas, 22,4% disseram que acreditam em aumento da produção ante 27,1% que tinham essa mesma opinião, em abril.
Já a parcela que prevê uma produção menor cresceu de 12% para 15,3%.
E agora vem o detalhe que contradiz todo esse lenga-lenga: o levantamento mostra ter ocorrido um aumento no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), de 84,1% em abril para 84,3% em maio.
Ou seja, não só estão reclamando de barriga cheia, como mostram que são mentirosos.
Sugado do: http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2014/05/empresarios-se-engajam-no-que-horror-de.html
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