segunda-feira, 28 de março de 2011

Sempre os mesmos contra a classe trabalhadora

Os que destruíram, em 1964, a sociedade organizada e os movimentos sociais, e que hoje têm horror à organização dos trabalhadores e trabalhadoras do país.


Durante debate no Clube Militar a ex-deputada Sandra Cavalcanti da ex-UDN e seguidora do lacerdismo, mostrou toda sua fúria ao dizer que o país vive uma república sindicalista.
Deve incomodar, e muito, a remanescente dos apoiadores do golpe militar de 1964, ao ver a agenda das centrais sindicais  com seu projeto nacional de desenvolvimento em defesa da soberania, democracia e valorização da classe trabalhadora.
O Clube Militar realizouo painel "A Revolução de 31 de Março de 1964", com a participação do general da reserva Sergio de Avellar Coutinho, do advogado Ives Gandra Martins e da ex-deputada federal Sandra Cavalcanti, com a mediação do economista Rodrigo Constantino.....
No debate, acompanhado por cerca de 200 pessoas, os participantes defenderam a necessidade do golpe em 1964 para frear o comunismo e criticaram a intenção de setores ligados ao governo federal de criar uma comissão da verdade sobre a ditadura militar.
Constantino disse que o debate era oportuno por acontecer num momento em que "coisas como a comissão da verdade e outras iniciativas, que querem tudo menos a verdade, pretendem reescrever a história sob um prisma falso".
"Eles não querem resgatar a verdade, porque a verdade deles não existe, é uma mentira. Memória histórica tem que ser resgatada por historiadores, com imparcialidade. Essa comissão da verdade é uma comissão da vingança", disse Ives Gandra Martins.
Sandra Cavalcanti disse que a democracia está ameaçada no país. "O Brasil vem mantendo a sua versão de democracia, não uma democracia de fato. Sub-repticiamente, nós vivemos hoje sob uma tirania. Está em pleno andamento hoje uma república sindicalista", declarou a ex-deputada.

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