Não há mais dúvida de que a ex-senadora Marina Silva caiu direitinho num conto do vigário ao trocar o PT, partido que ajudou a construir, pelo PV, um guarda-chuva que abriga fisiológicos de todos os tipos.
As informações são de que o grupo de Marina sofre todo tipo de constrangimento por parte dos atuais - e parece, eternos - dirigentes da agremiação.....
As informações são de que o grupo de Marina sofre todo tipo de constrangimento por parte dos atuais - e parece, eternos - dirigentes da agremiação.....
E assim será até que ela e seus amigos resolvam cair fora do partido, já que agora não têm nenhuma utilidade - a missão de ajudar a verdadeira candidatura presidencial da direita, a de José Serra, foi cumprida com brilho, embora o esforço não tenha sido suficiente para elegê-lo.
Marina, digam o que disserem os seus correligionários, foi tentada a trocar o PT pelo PV porque teve a promessa de que seus planos de ser a terceira via na corrida presidencial receberiam todo o suporte financeiro e logístico necessários. E isso de fato ocorreu, com a escolha, para seu vice, do homem da Natura, mais um desses capitalistas que, num determinado ponto da vida, resolvem brincar de político.
A situação em que a ex-senadora se encontra agora é aquela típica das pessoas que se descobrem enganadas. Ficam perplexas, sem ação, se perguntando como é que entraram nessa fria. No seu caso, existem poucas opções: ou fica como figura meramente decorativa no PV, um partido que tem dono há muito tempo, ou sai dele e tenta seguir a vida em outro lugar.
O problema é que o mal já está feito: Marina, que dá tanta importância à ética, corre o risco, se simplesmente abandonar o PV, de ser comparada a outros tantos políticos que passam o tempo a pular de galho em galho, dando solenes bananas a essa tal de fidelidade partidária.
De todo modo, é triste observar como até mesmo figuras aparentemente sérias caem com facilidade nas armadilhas da direita, nas tentações do capital, e na ilusão de ganhar na loteria na primeira vez que arriscam jogar.
Dá até pena delas. Mas, ao mesmo tempo, a sucessão dos fatos serve de exemplo como agem as forças do atraso, que não relutam em usar qualquer método para impedir que o país continue a sua trajetória de desenvolvimento econômico e, principalmente, social.
Marina, digam o que disserem os seus correligionários, foi tentada a trocar o PT pelo PV porque teve a promessa de que seus planos de ser a terceira via na corrida presidencial receberiam todo o suporte financeiro e logístico necessários. E isso de fato ocorreu, com a escolha, para seu vice, do homem da Natura, mais um desses capitalistas que, num determinado ponto da vida, resolvem brincar de político.
A situação em que a ex-senadora se encontra agora é aquela típica das pessoas que se descobrem enganadas. Ficam perplexas, sem ação, se perguntando como é que entraram nessa fria. No seu caso, existem poucas opções: ou fica como figura meramente decorativa no PV, um partido que tem dono há muito tempo, ou sai dele e tenta seguir a vida em outro lugar.
O problema é que o mal já está feito: Marina, que dá tanta importância à ética, corre o risco, se simplesmente abandonar o PV, de ser comparada a outros tantos políticos que passam o tempo a pular de galho em galho, dando solenes bananas a essa tal de fidelidade partidária.
De todo modo, é triste observar como até mesmo figuras aparentemente sérias caem com facilidade nas armadilhas da direita, nas tentações do capital, e na ilusão de ganhar na loteria na primeira vez que arriscam jogar.
Dá até pena delas. Mas, ao mesmo tempo, a sucessão dos fatos serve de exemplo como agem as forças do atraso, que não relutam em usar qualquer método para impedir que o país continue a sua trajetória de desenvolvimento econômico e, principalmente, social.
Crônicas do Motta
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