Em noventa e quatro, os candidatos da oposição foram para a campanha eleitoral como quem vai para a forca. O Plano de estabilização da economia, capitaneado pelo então ministro da Fazenda do Governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, tinha causado uma onda de euforia na sociedade brasileira e, portanto, na nossa economia. Um real valia um dólar. O consumo explodiu e o turismo interno também "estava bombando". Prova disso é que naquele verão tivemos quase 100% de ocupação na pousada que administrávamos no Arraial D'Ajuda, na Bahia.
Ainda naquele ano, FHC foi eleito com 55% dos votos, logo no primeiro turno. Dois anos antes, a frase de um marqueteiro politico tinha sido importante para explicar a vitória do democrata Bill Clinton, na corrida à Casa Branca: "É a economia, estúpido!"
Portanto, ignorar que a economia é a chave para enteder a cabeça do eleitor, é ignorar a história. História que voltou cristalina à mente, depois que li a notícia de que os juros ao consumidor são os mais baixos desde o início da série histórica, em 1994: 41,9%. A inadimplência também cai, o que diminui o risco de emprestar e, consequentemente, fará as taxas cairem ainda mais, lá na frente. Para completar esse cenário, a economia se expande com força, a oferta de empregos aumenta, aumenta a renda e, assim, a arrecadação federal. A inflação também parece estar controlada e o câmbio, bom o câmbio é assunto para o Nassif. Vendo do meu canto, a continuar esse sol e este céu azul no horizonte, vou ser obrigado a dizer em Outubro: É a economia, estúpido!
by: do lado de lá
Nenhum comentário:
Postar um comentário