por Luiz Carlos Azenha
Aqui na praia, de onde acompanho o blog à distância, capto a TV Educativa do Paraná.
De repente, aparece o governador Roberto Requião, dizendo que é hora de retomar o controle do Banco Central. Dizendo que o objetivo do capital financeiro internacional é fazer do Brasil "uma nova China", ou seja, um espaço que se subordine aos interesses maiores dos banqueiros internacionais.
O discurso de Requião me pareceu ser um discurso de campanha: nacionalista, em defesa da soberania nacional, elogiando o governo Lula, mas dizendo que é preciso avançar mais. Sinceramente? Gostei.
Considerando que Lula quer Henrique Meirelles de vice de Dilma -- seria o equivalente vivo da Carta aos Brasileiros, que tornou o governo Lula palatável aos banqueiros --, acho que Requião descobriu um espaço para avançar à esquerda.
Não sei se Bresser-Pereira fala em nome de alguma campanha. Ele tem ligação histórica com os tucanos. Será que José Serra pretende explorar essa brecha eleitoral à esquerda de Lula-Dilma?
Bresser, recentemente, escreveu que o Banco Central deve se subordinar ao povo, aos eleitos, não aos banqueiros. Vamos observar esse movimento.
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