A confusão reina em Gotham City. Aproximam-se as eleições e os supervilões trocam sopapos para chegar ao poder na cidade. A bagunça ficou ainda maior porque quase todos se parecem com o Charada.
A começar pelo líder das pesquisas. Ninguém tem muitas dúvidas quanto ao que Bolsonaro pensa sobre mulheres, negros, gays, socialistas e sindicalistas. E, se eleito, certamente a vida pioraria muito para a ralé da cidade. Até aí, tudo bem para o bando mafioso que domina Gotham. Mas não se sabe o que o tresloucado faria em relação a economia, mercado, relações exteriores etc. Daí a resistência da elite local em adotá-lo como seu malvado favorito.
Outro forte candidato a ser o Charada é Ciro Gomes. Mas sua retórica nacionalista e pseudoesquerdista oscila cada vez mais. Ora, aproxima-se dos vilões, ora diz defender os fracos e oprimidos. De modo que nesse movimento pendular desloca-se como se fosse o Pinguim.
Alckmin e Marina são os próprios enigmas uniformizados. Não pelo que defendem, mas porque ninguém sabe com certeza qual é seu potencial eleitoral.
O fato é que o único personagem capaz de realmente colocar ordem nisso tudo seria o Coringa. Não o vilão do sorriso arreganhado, mas aquele do baralho. Uma figura que já mostrou ser capaz de apaziguar os de baixo e garantir tranquilidade aos mafiosos que governam em cima.
Ele existe e teria enormes chances de vitória, não fosse um magistrado duas-caras tê-lo trancado na cadeia de uma cidade no sul do País.
Mas, cadê o Batman, perguntariam todos. Bem, este é o único personagem verdadeiramente imaginário nessa delirante e triste Gotham City.
http://pilulas-diarias.blogspot.com/search/label/rir%20pra%20n%C3%A3o%20chorar
Nenhum comentário:
Postar um comentário