A indústria de pesca gera pelo menos 170.000 empregos por ano. Técnicos na área discutiram formas de ampliar a produção no setor.
A produção de peixes e camarões na sub-região Brasil-Guiana pode dobrar e gerar mais oportunidades de trabalho, segundo especialistas do setor que se reuniram em 7 e 8 de setembro em Barbados. Com o apoio da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), o grupo de especialistas discutiu a gestão de camarão e peixes do fundo do mar e as opções de investimento para as indústrias na sub-região que compreende Brasil, Venezuela, Guiana Francesa, Guiana, Trinidade, Tobago e Suriname.
Cerca de 45% da produção de camarão do Atlântico Centro-Oeste é originada no eixo Brasil-Guiana. Segundo os especialistas, esse setor de pesca contribui para a segurança alimentar e o desenvolvimento socioeconômico, gerando 850 milhões de dólares anualmente para os seis países compreendidos na área. Além disso, são criados pelo menos 170.000 empregos, gerando meios de sobrevivência para mais de 600.000 famílias.
Para o secretário da Comissão das Pescas do Atlântico Centro-Oeste (WECAFC), Raymon van Anrooy, presente no encontro, o lucro na área pode aumentar com a implementação de investimentos focados na infraestrutura da comunidade de pesca, na tecnologia pesqueira ecologicamente sustentável, na busca de navios que gastem menos combustível e com desenvolvimento organizacional e institucional. O projeto abrange um plano de investimento no setor, que precisa ser seguido pelos países da sub-região em 2016.
fonte: http://nacoesunidas.org/fao-segundo-especialistas-pesca-pode-aumentar-no-brasil-e-gerar-mais-empregos/
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