Do uol:
Entre outros, fazem parte dessa relação o empresário bilionário e suplente de senador Lirio Parisotto (PMDB-AM), o integrante da Executiva Nacional do PSDB Márcio Fortes, o vereador Marcelo Arar (PT-RJ), o ex-prefeito de Niterói Jorge Roberto Silveira e um assessor, o presidente nacional do PTC, Daniel Tourinho, e duas irmãs do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP).
Equipes de reportagem do UOL e do “Globo” fizeram nas últimas semanas uma minuciosa varredura na base de clientes do HSBC na Suíça para verificar a eventual presença de políticos. Entre outros bancos de dados usados nesse cruzamento, foram analisados todos os atuais 513 deputados federais, os 81 senadores titulares, os 162 senadores suplentes, a presidente da República e todos os seus antecessores, o atual vice-presidente da República, os integrantes das Assembleias Legislativas dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além das Câmaras de Vereadores das cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio.
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Conforme os dados do SwissLeaks, o tucano tinha o seu nome relacionado a 3 contas no HSBC em Genebra em 2006 e 2007, sendo que uma delas ainda estava ativa naquela época –com um saldo de US$ 2.413.260,28. Fortes é do ramo de construção civil e é um tradicional doador para campanhas eleitorais.
Na eleição de 2010, Fortes fez uma doação de R$ 500 mil para a campanha ao governo do Rio. Dias antes, Gabeira havia dito que os partidos aliados o apoiavam “muito mal” e que, por esse motivo, poderia “dar uma banana” se fosse necessário.
Em 2006, Fortes concorreu a deputado federal pelo PSDB fluminense. À época, sua conta identificada como “Aframfran Holdings Limited” tinha um saldo de US$ 2,413 milhões no HSBC da Suíça. Esse bem, entretanto, não aparece na declaração de patrimônio que o tucano entregou à Justiça Eleitoral.
O petista Arar aparece ligado a duas contas no HSBC. Uma havia sido aberta em 1990 e fechada em 1998. A outra, identificada pelo código alfanumérico “29821 BB” foi criada em 23 de março de 1998 e permanecia ativa até 2007, com saldo de US$ 247.812. Também estavam ligados a essa conta André Arar e Eliane Bagrichevsky Arar, parentes do vereador.
No ano seguinte, em 2008, Marcelo Arar disputou o cargo de vereador na cidade do Rio de Janeiro, filiado então ao PSDB. Na sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral não consta uma conta no HSBC da Suíça.
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