sábado, 1 de novembro de 2014

Minha Casa Minha Vida São Paulo: Gays e Travestis em situação de risco terão prioridade no Minha Casa Minha Vida



Depois de investir pesado na iniciativa de implantar ciclovias na cidade de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad resolveu inovar em termos de políticas para a comunidade LGBT.

Seguem abaixo alguns trechos de uma matéria do Estadão:
Estadão - Haddad coloca gays e travestis na fila prioritária do Minha Casa Minha Vida (31/10/2014)
Uma resolução do Conselho Municipal de Habitação (CMH) definiu que gays em situação de violência, travestis moradoras em albergues e índios também podem ser beneficiados com prioridade nas unidades do Programa Minha Casa Minha Vida construídas em São Paulo. A norma complementar [...] também permite incluir na fila prioritária [...] idosos sozinhos com mais de 60 anos.
[...]O objetivo das regras é incluir entre os beneficiários prioritários do programa centenas de gays e mulheres que sofreram ameaças ou violência doméstica e que são atendidos em albergues e moradias da Prefeitura. Dezenas de travestis que também moram nos abrigos municipais vão ter direito a tentar entrar no programa, desde que comprovem que está “oriunda de situação de rua”. São mais de 8 mil pessoas atendidas todos os dias nos 62 albergues, abrigos e casas de acolhimento do governo.
[...]Ao todo, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) está construindo na capital paulista 22 mil unidades do Minha Casa Minha Vida – a meta do governo é construir 55 mil até o final de 2016, para famílias que ganham menos de R$ 1.600 mensais. O programa do governo federal previa que o município parceiro nas obras poderia editar normas complementares para definir quem está em situação de vulnerabilidade na cidade.
Essa é uma iniciativa muito interessante do prefeito Fernando Haddad.

Programas como o Minha Casa Minha Vida, que são destinados principalmente à população de baixa renda deveriam atender prioritariamente a pessoas em situação de risco, como aquelas que vivem na rua e dormem em albergues. Ninguém possui mais necessidade de moradia que eles.

Hoje há muitos sem-teto entre a comunidade LGBT. Muitos são expulsos de casa pelos pais quando descobrem que são gays ou travestis.

Isso faz com que tenham de morar de favor na casa de algum amigo ou até em albergues, quando não possuem ninguém para ajudá-los.

No caso das travestis, a situação é ainda mais grave, pois dificilmente conseguem emprego. Para sobreviverem são obrigadas a se prostituírem na maioria dos casos ou até cometer crimes. Ajudar essas pessoas a terem uma casa própria é um grande passo rumo a uma vida mais digna para elas.
http://fabiano-amorim.blogspot.com.br/2014/11/sao-paulo-gays-e-travestis-em-situacao.html

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