"O "Mau Dia Brasil" e "O Globo" não têm jeito. É o DNA da família Marinho, aquela que vai lucrar R 1,5 bilhão com a Copa do Mundo e ainda tem a desfaçatez de elaborar "matérias" premeditadas como se fossem notícias baseadas em fatos reais
Davis Sena Filho, Brasil 247
A verdade é que o nome do "Bom Dia Brasil", da Rede Globo, deveria ser "Mau Dia Brasil". E explico: mesmo em tempos de Copa do Mundo, as "Organizações(?) Globo" continuam firmes e fortes em seu périplo oposicionista e de direita, a se aproveitar de uma concessão pública para fazer política contra o mundial que os beneficia, pois estima-se que tais organizações(?) vão lucrar R$ 1,5 bilhão, valores assombrosos e que fazem com que uma empresa privada se torne ousada ao ponto de se considerar poderosa para confrontar, de uma maneira sórdida e autoritária, o Governo Trabalhista como se fosse um estado dentro do estado legal.
Trata-se de um confronto diário, ano após ano, desde que os trabalhistas conquistaram o poder, em 2003, por intermédio do voto, o que não acontecia desde 1960 quando o presidente conservador, Jânio Quadros, renunciou à Presidência, que foi legalmente e constitucionalmente ocupada pelo trabalhista João Goulart, presidente deposto em 1964 por um golpe civil-militar, com o apoio dos Estados Unidos e de brasileiros inquilinos da Casa Grande, que, traidores de sua Pátria, juntaram-se a estrangeiros para golpear um presidente eleito constitucionalmente pelos cidadãos e eleitores do Brasil.
O objetivo de tal infâmia era impedir a efetivação das Reformas de Base, que, indubitavelmente, beneficiariam e facilitariam o desenvolvimento social e econômico do povo brasileiro, ou seja, propiciariam a sua emancipação. Como a Casa Grande vive das migalhas do sistema de capitais imposto pelos países ricos ao mundo, a "elite" brasileira, herdeira de um sistema escravocrata de quase 400 anos, não vacila em conspirar contra políticos de esquerda, que, no poder, apresentam e efetivam propostas de distribuição de renda e riqueza, bem como buscam fazer com que o Brasil se torne dono de seu destino, escolha o caminho do desenvolvimento e se livre dos bridões e cabrestos de países colonialistas e imperialistas, que, por meio de força bélica e econômica, impedem que as nações menos desenvolvidas se tornem independentes.
Para manter tal sistema intacto, a direita conta com os meios de comunicação privados e controlados geralmente por famílias bilionárias, que freqüentam o pico da pirâmide social em escala planetária e forjam todo tipo de manipulação e mentiras, porque a finalidade é atrair apoio de parcelas das populações, a exemplo das classes médias tradicionais e dos ricos, castas sociais que se consideram de "elite" e por causa disso disseminam ou repercutem os valores morais, os princípios sociais e a ideologia conservadora dos bilionários e de governos de países que controlam os sistemas de capitais.
Realidades que me impressionam, pois essa gente não percebe que o capitalismo é roubo, e legalizado por um Congresso e um Judiciário burgueses, que se aproveitam de leis, normas, regras, regulamentos e estatutos criados e elaborados por essas instituições para que os executivos municipais, estaduais e federal utilizem as Forças Armadas, as Guardas Municipais e as Polícias Civil, Militar e Federal como títeres ou guardas pretorianas, que mantêm à força um sistema de exploração entre os homens e as sociedades, que edifica e fomenta a miséria material e moral, a injustiça social e do Direito, as desigualdades, as diferenças, os preconceitos e a intolerância, que são os combustíveis da violência em todas suas faces e propósitos. Ponto!
Porém, com a finalidade de se manter as amarras, os grilhões do establishment e os privilégios para que a minoria continue, indefinidamente, a usufruir do status quo, torna-se necessário, sobretudo, fazer propaganda diuturnamente do sistema draconiano, que privilegia as castas sociais dominantes, beneficiadas com o que está estabelecido há séculos pelos os que têm dinheiro e armas. As palavras revolução e resistência lhes causam angústias e iras e são sempre primeiramente combatidas pela mídia de negócios privados, que necessita do apoio da pequena burguesia (classe média) para suas causas, como os seres precisam de oxigênio para viver.
Sem titubear, o "Mau Dia Brasil" e "O Globo" veicularam e publicaram hoje "matérias" propositalmente direcionadas, ao ponto de um leitor ou telespectador mais atento ou menos ingênuo ou manipulável observar que se trata de reportagens nada espontâneas, como também o são os fatos noticiosos repercutidos. Tais realidades acontecem por intermédio de acontecimentos não elaborados pelas mídias de mercado, que há mais de uma década abandonaram o jornalismo e se transformaram em partidos políticos, que têm lado, cor ideológica e, o que é intolerável e descabido, fazer da notícia um teatro para que se possa desqualificar e desconstruir a imagem de governos e de políticos, bem como transformar a política em algo sujo, descartável e não necessário para o desenvolvimento da sociedade.
A verdade é que as grandes corporações midiáticas privadas apostam no desgaste dos políticos e na ideia de que a sociedade pode funcionar sem a política, que, indelevelmente, é a única forma de a humanidade dialogar, negociar as diferenças, as desigualdades e dar limites aos inúmeros interesses dos incontáveis grupos sociais e econômicos que formam o conjunto de qualquer sociedade.
Não há condições de existir uma sociedade sem política, pois a política é inerente ao homem — animal político por natureza. A rejeição à política e a desqualificação, intermitente, dos homens e mulheres públicos causam transtornos sociais, em um processo vampiresco, que desconstrói a democracia e abre perigoso espaço a uma direita perversa e de passado golpista, a exemplo da brasileira. Uma direita que, por seu turno, deseja de todos os modos e maneiras voltar a ocupar espaços importantes no Estado nacional, do qual sempre se aproveitou para ter atendidos seus interesses econômicos e financeiros, por intermédio do patrimonialismo.
O ódio da direita se dá, principalmente, por não exercer o patrimonialismo como está acostumada a fazer há séculos. Quando os conservadores, os donos de terras e de meios de produção se deparam, por exemplo, com uma obra da grandeza e importância social e econômica, como o é a transposição do Rio Francisco, a revolta toma conta de seus âmagos, e, por sua vez, esses grupos secularmente poderosos e privilegiados iniciam um processo de combate, sistemático, sem trégua e água, pois sabedores de que a emancipação do povo brasileiro não conjuga com seus mesquinhos interesses, quando, não, sórdidos.
E qual é a solução mais rápida encontrada pela Casa Grande para estancar o processo de desenvolvimento de uma sociedade a qual ela explora desde os tempos de Cabral? Respondo: a utilização da mídia como palanque político e ideológico, além de ser um meio de coerção contra os avanços sociais conquistados pelo povo brasileiro, a ter como dínamo desse desenvolvimento os governos trabalhistas de Lula e Dilma Rousseff. Só há paralelo na história do Brasil no que é relativo a tantas conquistas apenas nos governos do trabalhista, estadista e líder da Revolução de 1930, o gaúcho Getúlio Dornelles Vargas. Ponto!
Essas afirmativas estão nas páginas da história do Brasil, como o vão ficar em páginas nobres de nossa história os governos de Lula e Dilma, que, no decorrer do tempo, vão ser, sem sombra de dúvida, justificados e reconhecidos, pois a história para ser isenta requer tempo, pois estudada, pesquisada e escrita de forma fria e despida de paixões humanas, como ainda estão a serem analisados os governos de Getúlio, que estabeleceram novos paradigmas econômicos e sociais, que até hoje são admirados por enorme parcela da população deste País.
Os governos de Lula, Dilma e Getúlio já fazem parte do imaginário do povo brasileiro, bem como o golpe de estado sofrido por Jango. E não há imprensa corporativa e alienígena que possa apagar tal realidade como se apaga o que está escrito a giz em um quadro negro de sala de aula. Não adianta o "Mau Dia Brasil" mostrar, em matéria manipulada, meia dúzia de brasileiros de um bairro carioca a vestir camisetas da seleção Argentina e afirmar que se trata de um protesto contra "a falta de educação e saúde". Alienação e desinformação de coxinha reacionário que não sabe o que afirma, e por isso não sente vergonha de falar um monte de bobagens.
Os investimentos em saúde e educação feitos pelos governos trabalhistas de Lula e Dilma batem todos os recordes e são incomparáveis com os investimentos dos governos militares e de governos pós-ditadura, a exemplo de Sarney, Collor, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso — o Neoliberal I —, aquele que foi ao FMI três vezes, porque quebrou o Brasil três vezes e sempre é escondido pelos candidatos tucanos à Presidência da República.
Lula e Dilma criaram e construíram universidades, extensões universitárias, escolas técnicas e programas e ferramentas como o Enem, Sisu, Prouni, Fies, Pronatec, Enade, Reuni e o Programa Ciência Sem Fronteiras, o que está a causar uma revolução no ensino, realidade esta que a imprensa mercantil se recusa a divulgar, porque sabota e boicota, não somente o Governo Trabalhista, mas, sobretudo, o povo brasileiro.
A resumir: desde 2010, o Governo investiu em educação, saúde e infraestrutura R$ 968 bilhões, sendo que foram investidos R$ 17,6 bilhões em infraestrutura para a Copa do Mundo, que está paga e vai dar de retorno muito mais do que foi investido, além de inserir o Brasil definitivamente no contexto mundial. E ainda tem as Olimpíadas. O resto é história da carochinha e má-fé da oposição de direita e da imprensa porta-voz dos interesses das "elites" nacionais e internacionais. Observe que eu não citei o que foi investido no Governo Lula.
Por sua vez, a sociedade tem de aturar "matérias" tão cretinas e insensatas, a exemplo das que vi hoje no "Mau Dia Brasil" e no "O Globo", que até um recém-nascido perceberia que se trata de má-fé de jornalistas da Globo e de seus patrões. Acredito ainda que, se uma pessoa de repente acordasse trinta anos depois de um coma profundo também observaria que tal "matéria" é realmente um embuste, porque somente os idiotas seriam tão passivos intelectualmente, a acreditar em tal mídia de caráter golpista, a ponto de não saber dirimir suas dúvidas, bem como não entender o que está a ocorrer não somente agora, mas há quase 12 anos quando o PT de Lula e Dilma conquistou o poder, por intermédio das urnas.
Além dessa pantomima de péssima qualidade editorial e do jornalismo de esgoto que a imprensa-empresa propicia a seus ouvintes, telespectadores e leitores, o jornalão "O Globo", aquele que apoiou o golpe militar antes mesmo de ele acontecer, pois conspirador de primeira hora e testa de ferro de interesses internacionais, publicou hoje manchete de capa que afirma o seguinte: "Jovens renunciam ao direito de votar". Só faltou publicar outra manchete: "Oba!". E completar em um "olho", subtítulo ou "sutiã": "Conseguimos desqualificar a política e fazer os jovens rejeitá-la", para logo finalizar: "Agora poderemos nos sobrepor ao estado, à política, à democracia e ao povo".
E é exatamente este desejo que os magnatas bilionários de imprensa e de todas as mídias querem concretizar. E quem sabe, "se Deus for bonzinho", os barões conseguem eleger seus tutelados, candidatos que são da direita, preferencialmente os do PSDB, parceiros tucanos de São Paulo e Minas Gerais, dois estados de tradição política conservadora. Afinal, tais unidades da Federação derrotadas em 1930 são as protagonistas históricas da Política do Café com Leite, da República Velha, que sempre reagiram às mudanças e avanços no sistema capitalista efetivados por Getúlio Vargas, além de o odiarem até os dias de hoje por causa das leis trabalhistas e dos benefícios sociais implementados pelo político trabalhista em seus dois governos. (Um adendo: lideranças mineiras logo depois se juntaram a Getúlio)
Seria cômico se não fosse trágico. Imprensa-empresa golpista e sempre oportunista para proteger e tomar partido de seus aliados, pois porta-voz da Casa Grande. Perigosíssima ela o é. Como tal se fez através do tempo. Enquanto isso, o PT e o Governo Trabalhista até hoje não se empenharam para estabelecer o que está escrito na Constituição. A Carta Magna determina que seja efetivado o marco regulatório das mídias, o que inclui também regras e normas para a imprensa comercial e privada. Afinal, a imprensa é um negócio e todo negócio empresarial tem de ser regulamentado e regulado, a ficar sob as regras do mercado, como qualquer outro setor ou segmento econômico e financeiro. A imprensa é empresarial e como tal tem de ser tratada. Ponto!
O "Mau Dia Brasil" e "O Globo" não têm jeito. É o DNA da família Marinho, aquela que vai lucrar R 1,5 bilhão com a Copa do Mundo e ainda tem a desfaçatez de elaborar "matérias" premeditadas como se fossem notícias baseadas em fatos reais e de forma espontânea. A imprensa familiar está desmoralizada. O "Mau Dia Brasil" e "O Globo" continuam firmes na oposição de direita e a usar, sem quaisquer escrúpulos, a concessão pública cujo dono é o povo brasileiro. Quando se descarta a política, abrem-se as portas para se implantar uma ditadura — a convencional (golpe militar) e a midiática, que impõe o pensamento único. Marco regulatório já! É isso aí."
Davis Sena Filho, Brasil 247
Trata-se de um confronto diário, ano após ano, desde que os trabalhistas conquistaram o poder, em 2003, por intermédio do voto, o que não acontecia desde 1960 quando o presidente conservador, Jânio Quadros, renunciou à Presidência, que foi legalmente e constitucionalmente ocupada pelo trabalhista João Goulart, presidente deposto em 1964 por um golpe civil-militar, com o apoio dos Estados Unidos e de brasileiros inquilinos da Casa Grande, que, traidores de sua Pátria, juntaram-se a estrangeiros para golpear um presidente eleito constitucionalmente pelos cidadãos e eleitores do Brasil.
O objetivo de tal infâmia era impedir a efetivação das Reformas de Base, que, indubitavelmente, beneficiariam e facilitariam o desenvolvimento social e econômico do povo brasileiro, ou seja, propiciariam a sua emancipação. Como a Casa Grande vive das migalhas do sistema de capitais imposto pelos países ricos ao mundo, a "elite" brasileira, herdeira de um sistema escravocrata de quase 400 anos, não vacila em conspirar contra políticos de esquerda, que, no poder, apresentam e efetivam propostas de distribuição de renda e riqueza, bem como buscam fazer com que o Brasil se torne dono de seu destino, escolha o caminho do desenvolvimento e se livre dos bridões e cabrestos de países colonialistas e imperialistas, que, por meio de força bélica e econômica, impedem que as nações menos desenvolvidas se tornem independentes.
Para manter tal sistema intacto, a direita conta com os meios de comunicação privados e controlados geralmente por famílias bilionárias, que freqüentam o pico da pirâmide social em escala planetária e forjam todo tipo de manipulação e mentiras, porque a finalidade é atrair apoio de parcelas das populações, a exemplo das classes médias tradicionais e dos ricos, castas sociais que se consideram de "elite" e por causa disso disseminam ou repercutem os valores morais, os princípios sociais e a ideologia conservadora dos bilionários e de governos de países que controlam os sistemas de capitais.
Realidades que me impressionam, pois essa gente não percebe que o capitalismo é roubo, e legalizado por um Congresso e um Judiciário burgueses, que se aproveitam de leis, normas, regras, regulamentos e estatutos criados e elaborados por essas instituições para que os executivos municipais, estaduais e federal utilizem as Forças Armadas, as Guardas Municipais e as Polícias Civil, Militar e Federal como títeres ou guardas pretorianas, que mantêm à força um sistema de exploração entre os homens e as sociedades, que edifica e fomenta a miséria material e moral, a injustiça social e do Direito, as desigualdades, as diferenças, os preconceitos e a intolerância, que são os combustíveis da violência em todas suas faces e propósitos. Ponto!
Porém, com a finalidade de se manter as amarras, os grilhões do establishment e os privilégios para que a minoria continue, indefinidamente, a usufruir do status quo, torna-se necessário, sobretudo, fazer propaganda diuturnamente do sistema draconiano, que privilegia as castas sociais dominantes, beneficiadas com o que está estabelecido há séculos pelos os que têm dinheiro e armas. As palavras revolução e resistência lhes causam angústias e iras e são sempre primeiramente combatidas pela mídia de negócios privados, que necessita do apoio da pequena burguesia (classe média) para suas causas, como os seres precisam de oxigênio para viver.
Sem titubear, o "Mau Dia Brasil" e "O Globo" veicularam e publicaram hoje "matérias" propositalmente direcionadas, ao ponto de um leitor ou telespectador mais atento ou menos ingênuo ou manipulável observar que se trata de reportagens nada espontâneas, como também o são os fatos noticiosos repercutidos. Tais realidades acontecem por intermédio de acontecimentos não elaborados pelas mídias de mercado, que há mais de uma década abandonaram o jornalismo e se transformaram em partidos políticos, que têm lado, cor ideológica e, o que é intolerável e descabido, fazer da notícia um teatro para que se possa desqualificar e desconstruir a imagem de governos e de políticos, bem como transformar a política em algo sujo, descartável e não necessário para o desenvolvimento da sociedade.
A verdade é que as grandes corporações midiáticas privadas apostam no desgaste dos políticos e na ideia de que a sociedade pode funcionar sem a política, que, indelevelmente, é a única forma de a humanidade dialogar, negociar as diferenças, as desigualdades e dar limites aos inúmeros interesses dos incontáveis grupos sociais e econômicos que formam o conjunto de qualquer sociedade.
Não há condições de existir uma sociedade sem política, pois a política é inerente ao homem — animal político por natureza. A rejeição à política e a desqualificação, intermitente, dos homens e mulheres públicos causam transtornos sociais, em um processo vampiresco, que desconstrói a democracia e abre perigoso espaço a uma direita perversa e de passado golpista, a exemplo da brasileira. Uma direita que, por seu turno, deseja de todos os modos e maneiras voltar a ocupar espaços importantes no Estado nacional, do qual sempre se aproveitou para ter atendidos seus interesses econômicos e financeiros, por intermédio do patrimonialismo.
O ódio da direita se dá, principalmente, por não exercer o patrimonialismo como está acostumada a fazer há séculos. Quando os conservadores, os donos de terras e de meios de produção se deparam, por exemplo, com uma obra da grandeza e importância social e econômica, como o é a transposição do Rio Francisco, a revolta toma conta de seus âmagos, e, por sua vez, esses grupos secularmente poderosos e privilegiados iniciam um processo de combate, sistemático, sem trégua e água, pois sabedores de que a emancipação do povo brasileiro não conjuga com seus mesquinhos interesses, quando, não, sórdidos.
E qual é a solução mais rápida encontrada pela Casa Grande para estancar o processo de desenvolvimento de uma sociedade a qual ela explora desde os tempos de Cabral? Respondo: a utilização da mídia como palanque político e ideológico, além de ser um meio de coerção contra os avanços sociais conquistados pelo povo brasileiro, a ter como dínamo desse desenvolvimento os governos trabalhistas de Lula e Dilma Rousseff. Só há paralelo na história do Brasil no que é relativo a tantas conquistas apenas nos governos do trabalhista, estadista e líder da Revolução de 1930, o gaúcho Getúlio Dornelles Vargas. Ponto!
Essas afirmativas estão nas páginas da história do Brasil, como o vão ficar em páginas nobres de nossa história os governos de Lula e Dilma, que, no decorrer do tempo, vão ser, sem sombra de dúvida, justificados e reconhecidos, pois a história para ser isenta requer tempo, pois estudada, pesquisada e escrita de forma fria e despida de paixões humanas, como ainda estão a serem analisados os governos de Getúlio, que estabeleceram novos paradigmas econômicos e sociais, que até hoje são admirados por enorme parcela da população deste País.
Lula e Dilma criaram e construíram universidades, extensões universitárias, escolas técnicas e programas e ferramentas como o Enem, Sisu, Prouni, Fies, Pronatec, Enade, Reuni e o Programa Ciência Sem Fronteiras, o que está a causar uma revolução no ensino, realidade esta que a imprensa mercantil se recusa a divulgar, porque sabota e boicota, não somente o Governo Trabalhista, mas, sobretudo, o povo brasileiro.
A resumir: desde 2010, o Governo investiu em educação, saúde e infraestrutura R$ 968 bilhões, sendo que foram investidos R$ 17,6 bilhões em infraestrutura para a Copa do Mundo, que está paga e vai dar de retorno muito mais do que foi investido, além de inserir o Brasil definitivamente no contexto mundial. E ainda tem as Olimpíadas. O resto é história da carochinha e má-fé da oposição de direita e da imprensa porta-voz dos interesses das "elites" nacionais e internacionais. Observe que eu não citei o que foi investido no Governo Lula.
Por sua vez, a sociedade tem de aturar "matérias" tão cretinas e insensatas, a exemplo das que vi hoje no "Mau Dia Brasil" e no "O Globo", que até um recém-nascido perceberia que se trata de má-fé de jornalistas da Globo e de seus patrões. Acredito ainda que, se uma pessoa de repente acordasse trinta anos depois de um coma profundo também observaria que tal "matéria" é realmente um embuste, porque somente os idiotas seriam tão passivos intelectualmente, a acreditar em tal mídia de caráter golpista, a ponto de não saber dirimir suas dúvidas, bem como não entender o que está a ocorrer não somente agora, mas há quase 12 anos quando o PT de Lula e Dilma conquistou o poder, por intermédio das urnas.
Além dessa pantomima de péssima qualidade editorial e do jornalismo de esgoto que a imprensa-empresa propicia a seus ouvintes, telespectadores e leitores, o jornalão "O Globo", aquele que apoiou o golpe militar antes mesmo de ele acontecer, pois conspirador de primeira hora e testa de ferro de interesses internacionais, publicou hoje manchete de capa que afirma o seguinte: "Jovens renunciam ao direito de votar". Só faltou publicar outra manchete: "Oba!". E completar em um "olho", subtítulo ou "sutiã": "Conseguimos desqualificar a política e fazer os jovens rejeitá-la", para logo finalizar: "Agora poderemos nos sobrepor ao estado, à política, à democracia e ao povo".
E é exatamente este desejo que os magnatas bilionários de imprensa e de todas as mídias querem concretizar. E quem sabe, "se Deus for bonzinho", os barões conseguem eleger seus tutelados, candidatos que são da direita, preferencialmente os do PSDB, parceiros tucanos de São Paulo e Minas Gerais, dois estados de tradição política conservadora. Afinal, tais unidades da Federação derrotadas em 1930 são as protagonistas históricas da Política do Café com Leite, da República Velha, que sempre reagiram às mudanças e avanços no sistema capitalista efetivados por Getúlio Vargas, além de o odiarem até os dias de hoje por causa das leis trabalhistas e dos benefícios sociais implementados pelo político trabalhista em seus dois governos. (Um adendo: lideranças mineiras logo depois se juntaram a Getúlio)
Seria cômico se não fosse trágico. Imprensa-empresa golpista e sempre oportunista para proteger e tomar partido de seus aliados, pois porta-voz da Casa Grande. Perigosíssima ela o é. Como tal se fez através do tempo. Enquanto isso, o PT e o Governo Trabalhista até hoje não se empenharam para estabelecer o que está escrito na Constituição. A Carta Magna determina que seja efetivado o marco regulatório das mídias, o que inclui também regras e normas para a imprensa comercial e privada. Afinal, a imprensa é um negócio e todo negócio empresarial tem de ser regulamentado e regulado, a ficar sob as regras do mercado, como qualquer outro setor ou segmento econômico e financeiro. A imprensa é empresarial e como tal tem de ser tratada. Ponto!
O "Mau Dia Brasil" e "O Globo" não têm jeito. É o DNA da família Marinho, aquela que vai lucrar R 1,5 bilhão com a Copa do Mundo e ainda tem a desfaçatez de elaborar "matérias" premeditadas como se fossem notícias baseadas em fatos reais e de forma espontânea. A imprensa familiar está desmoralizada. O "Mau Dia Brasil" e "O Globo" continuam firmes na oposição de direita e a usar, sem quaisquer escrúpulos, a concessão pública cujo dono é o povo brasileiro. Quando se descarta a política, abrem-se as portas para se implantar uma ditadura — a convencional (golpe militar) e a midiática, que impõe o pensamento único. Marco regulatório já! É isso aí."
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