O Conselho Federal de Medicina (e suas filiadas regionais) são entidades colonizadas por dois senhores: os grandes laboratórios farmacêuticos internacionais e os planos de saúde parasitários e inúteis.
Essa corporações médicas, assim como as escolas de medicina das Universidades brasileiras estão orientadas por uma lógica de mercado, onde ganhar dinheiro a qualquer custo é lícito, elogioso e uma meta a ser perseguida.
O programa "Mais Médicos" do governo Dilma provoca tanto ódio de classe no meio médico porque representa uma alternativa à medicina de mercado predominante hoje no Brasil. O "Mais Médicos" afirma que uma outra medicina é possível. Uma medicina preventiva e comunitária, que pode representar o fim do receituário irresponsável de ministrar drogas e medicamentos de forma indiscriminada e a esmo, com o exclusivo intuito comercial de aumentar o faturamento dos grandes laboratórios fabricantes de remédios que nada curam.
E os planos de saúde, que contribuição dão para qualificar a saúde do povo brasileiro? Como sabemos, a contribuição é nula.
Os planos de saúde - muitas vezes, arapucas para enganar incautos e desesperados - não estimulam a medicina preventiva. Ao contrário, fazem dos pacientes contribuintes passivos de uma ciranda que enriquece poucos e traz prejuízos financeiros e humanitários para milhões de brasileiros desassistidos e carentes de serviços de saúde.
No ano de 2012, os planos de saúde - são mais de 1.500 planos no Brasil - recolheram cerca de 95 bilhões de reais dos brasileiros. Esse dinheiro - todos sabemos - vai para os bolsos de alguns poucos espertalhões que não tem o menor compromisso com a qualificação da saúde pública do Brasil. É essa gente que combate o programa "Mais Médicos", que controla a corporação médica no País inteiro, que mobiliza médicos e médicas ignorantes (e racistas) para vaiar e insultar os médicos estrangeiros (foto abaixo) que irão tratar das populações dos rincões mais distantes do Brasil.
O governo Dilma está propondo um outro tipo de exercício da medicina no Brasil. Com isso, o campo da saúde e da medicina passa a ser disputado por uma alternativa real aos valores egoísticos daqueles que entendem a saúde como um mero mercado para ganhar dinheiro e enriquecer alguns oportunistas e negocistas.
A direita brasileira e os jogadores do mercado de saúde não admitem é isso: que o campo onde eles eram hegemônicos seja disputado por uma medicina humanitária, preventiva e comunitária.
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