Os números são alarmantes. Morrem de fome por dia no Mundo 56 MIL pessoas enquanto 1 BILHÃO de pessoas permanecem subalimentadas. No ano passado, 70 milhões de pessoas morreram no mundo, isso corresponde a 1% da população do Planeta. Dessas mortes, 18,2 milhões ocorreram por fome ou de suas consequências imediatas.
Em matéria publicada hoje no Caderno Prosa / O Globo - o sociólogo suíço Jean Ziegler fala sobre a fome no mundo e, sem meias palavras afirma que ela só acontece por uma ação perversa e direcionada dos que ESPECULAM NAS BOLSA DE COMMODITIES, com alimentos como ARROZ, TRIGO e MILHO. A ação desses especuladores é diretamente responsável pelo alto custo dos alimentos e pela impossibilidade de que os mais pobres possam adquiri-los. Segundo ZIEGLER, não faltam alimentos no mundo, e os que especulam com eles, deveriam ser colocados diante de um TRIBUNAL INTERNACIONAL por CRIME CONTRA A HUMANIDADE, visto que com sua ação criminosa são responsáveis pela morte de milhares de pessoas.
Indagado sobre o BOLSA FAMÍLIA ele diz que o Programa alcançou resultados formidáveis, que o Brasil avançou muito, mas, entende que só com REFORMAS ESTRUTURAIS, como a AGRÁRIA e o investimento na AGRICULTURA FAMILIAR será possível tirar os ainda 13 MILHÕES DE BRASILEIROS (ERAM 23 MILHÕES) que ainda sofrem com extrema dificuldade para se alimentar.
Em outra abordagem sobre o BOLSA FAMÍLIA, a economista SÔNIA ROCHA faz um relato da evolução dos programas de transferência de renda no Brasil,aponta o CARTÃO MAGNÉTICO do Bolsa Família como um dos maiores avanços visto que acaba com o clientelismo e os intermediários. Diz que o Programa acertou, sendo copiado mundo afora por: ESTATÍSTICAS CONFIÁVEIS - RECURSOS SUFICIENTES - RAZOÁVEL INFRAESTRUTURA SOCIAL - COBERTURA ESCOLAR QUASE UNIVERSAL. Diz que o programa /política social foi vitoriosa por reduzir consideravelmente a pobreza extrema, e indica que o próximo passo é gerar oportunidades para crianças e jovens que estão no programa.
Segundo a economista, a verdadeira porta de saída do programa, será o MERCADO DE TRABALHO e EDUCAÇÃO.
Há ainda uma matéria com os Professores Walquiria Leão Rego e Alessandro Pinzani, QUE CONTESTA a posição de que o Bolsa Família é Assistencialista ou Paternalista, e ressalta a sua importância para a emancipação das mulheres nos rincões mais pobres do Brasil.
Sem nenhuma conotação de cunho partidário ou eleitoral, a matéria mostra, além do gravíssimo problema da fome no MUNDO e ainda no Brasil, que nós, através dos Programas Sociais de transferência de Renda, que tiveram início em Campinas e no Distrito Federal nos anos 1990 condicionando os beneficiários a oferecerem contrapartida (BOLSA ESCOLA), trilhamos o caminho certo e que hoje o BOLSA FAMÍLIA, que reuniu e ampliou os diversos programas existentes, é uma ferramenta eficiente e indispensável para que se promova justiça social e combata os persistentes bolsões de miséria que ainda existem.
QUEM É CONTRÁRIO AO BOLSA FAMÍLIA, assim se posiciona por IGNORÂNCIA do que o PROGRAMA significa e como ele está estruturado, ou então, por pura MA-FÉ. No segundo caso, estão os que não aceitam que as riquezas do país sejam distribuídas entre todos os seus filhos ou os que desejam retirar dividendos políticos com as críticas que fazem.
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Autor: Ziegler, Jean
Editora: Cortez
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Sociologia
Este livro de Jean Ziegler é muito mais que um retrato fiel das condições de vida dos condenados da terra ou uma vigorosa denúncia do papel funesto desempenhado, em todo mundo, pelas corporações transnacionais no agro. Trata-se de uma obra rigorosa que demonstra o caráter destrutivo (em termos ambientais e socioeconômicos) do modelo de agricultura capitalista monopolista que está em curso em todo mundo e que, no Brasil, chamamos de agronegócio.
EDITORA SARAIVA
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TRANSFERÊNCIAS DE RENDA NO BRASIL
Obra da economista e pesquisadora Sônia Rocha será lançada nesta quinta-feira (6), no Rio. Autora diz que política de transferência de renda do país é bem-sucedida
Brasília, 6 – O sucesso do Bolsa Família se deve à progressão e ao constante aperfeiçoamento do programa desde a sua criação, em 2003. A constatação é da economista e pesquisadora do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) Sônia Rocha. Nesta quinta-feira (6), ela lança, no Rio de Janeiro, o livro Transferências de renda no Brasil. O Fim da Pobreza?
“Com o Bolsa Família, a política social deixou de ser paternalista. É uma coisa técnica e uma política de Estado”, destaca a economista.
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Vozes do Bolsa Família - Autonomia, Dinheiro e Cidadania
Autor: Rego, Walquiria Leão; Pinzani, Alessandro
Editora: Unesp
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Política
Estudarmos a pobreza, os destituídos de voz, os “invisíveis”. Descobrimos, por meio de estudos diversos, que são milhões de brasileiros que estavam, e em muitos casos ainda estão, completamente fora das heranças mais básicas da civilização. Qual é o papel e quais são as conseqüências econômicas e sociais do programa Bolsa Família para a vida..
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