Soava surrealista, a qualquer um, a pretensão de trabalhadores formarem um partido político para defender suas bandeiras.
A luta pela redemocratização do país e as intensas campanhas para reposição salarial (de índices surrupiados pela ditadura) deram a experiência necessária para a formação de um partido político diferente e por isso único.
Percorreu-se períodos que não havia a segurança econômica tal era a velocidade das mudanças e vinham em volume tal que eram chamadas de “pacotes” e com igual intensidade se diluíam os efeitos e acachapavam o valor de compra do salário mínimo.
Testou-se na prática teorias econômicas e receitas do Fundo Monetário Internacional e cada vez, também na prática, o poder aquisitivo minguava.
O provérbio popular de diz que: “não há mal que sempre dure”.
Assim, ousado o Brasil pela primeira vez conduziu um operário para ser seu Presidente, substituindo um sociólogo reconhecido pelas academias e que tinha mandado esquecer o que havia escrito.
Terminadas as eleições, lembram-se?
O Fundo Monetário Internacional exigiu para liberar carta de crédito o aval de Lula, que ainda era apenas um presidente eleito, tal era a situação de descrédito.
As elites temerosas de que a chegada ao poder de um simples operário significava um risco a ordem econômica.
As previsões dessas pseudo-videntes falharam.
O Brasil estabilizou-se.
O salário mínimo começou a ter ganhos reais.
O mercado interno aqueceu-se.
O Brasil chamava a atenção do mundo. Lula se reelegeu.
Prosseguiu realizando avanços estruturais e saldando compromissos.
A dívida “impagável” com o Fundo Monetário Internacional foi saldada pela primeira vez em toda a História do Brasil.
Inserido no contexto internacional o Brasil disputou e venceu a disputa pelo direito de sediar eventos mundiais: Copa do Mundo e Olimpíada.
Anteriormente o país havia fracassado tendo em vista a situação interna.
Ousadia e coragem fizeram o Partido dos Trabalhadores lançar e eleger a primeira mulher Presidenta como afirmação da igualdade de direitos entre homens e mulheres.
Mais que isto, Dilma é parte da história da resistência à imposição ditatorial que foi implantada durante o regime de exceção.
Poderia se dizer numa frase épica que: de vitimizada nos porões da ditadura à presidência do país.
O desafio era enorme. Seguir no ritmo do governo do presidente Lula e implantar seu próprio estilo.
O Brasil é um canteiro de obras, basta lançar um olhar sobre as 12 cidades sedes da Copa do Mundo de 2014 ou sair do centro das cidades e ir aos bairros e verificar “in loco” a quantidade de casas populares que se constroem diariamente.
Há tanta coisa a se dizer e por certo tantas outras ainda por se fazer.
As classes conservadoras encontram-se aturdidas.
Não bastasse a enorme popularidade e aprovação do governo Lula, agora vem a presidenta Dilma e repete o sucesso e tem 2014...
Está se construindo a felicidade do Brasil nesses 33 anos de luta do PT de todos nós.
A grande diferença quem faz é você petista, é você, militante.
Um patrimônio político que nenhum outro partido político possui.
Por isso, nesses 33 anos de história, permita-me brindar seu engajamento.
Parabéns!
Hilda Suzana Veiga Settineri
No Guerrilheiros Virtuais
via contextolivre
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