Mídia: regular é preciso, manter não é preciso
Uma democracia estará sempre em risco se as camadas menos favorecidas de seu povo não deter, ainda que de forma mínima, acesso a informações não manipuladas pelos detentores da grande mídia, sobre temas de seus interesses.
Os grandes grupos midiáticos são instrumentos de perpetuação de poder e que, por pertencerem a essa camada mais rica e detentora dos meios produtivos e de capital, jamais colocará os meios de comunicação em favor do povo.
Para eles a sociedade é apenas o cume da pirâmide social.
O resto é povo, massa de manobra para seus interesses, e suas empresas midiáticas são ferramentas para manipular a verdade dos fatos, sempre contra os anseios legítimos desse mesmo povo, visando metas capitalistas.
As concessões de canais de TV aberta ou a cabo, de rádio, etc,. são concessões públicas, pertencem ao povo, e não poderiam jamais voltar-se contra ele.
Portanto, o que é preciso não é silenciá-los (isso é antidemocrático), mas sim retirar parte desse poder, como foi feito na Argentina no Grupo Clarin (que é a Rede Globo de lá), entregando o excesso ao povo, para criação de redes comunitárias e educativas, e para poder prestar informações que não sejam manipuladas pelo interesse do desumaníssimo inerente ao Capital e seus detentores.
Isso não é ferir a propriedade privada, pois as concessões são publicas, e, se aqueles que detêm os meios de comunicação usam esses mesmos meios para, de forma golpista, atentar contra o povo e a soberania da democracia alcançada com tanto sofrimento do povo brasileiro, retirar parte desse poder não é atentado a livre expressão ou à propriedade privada, por se tratar de salvaguardar interesses verdadeiramente democráticos e sociais.
Regular, nesse caso, é legítima defesa do povo brasileiro e da democracia.
É como penso.
poemaseconflitos
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