Foto: Susana Vera - Reuters |
Um tribunal da Espanha deu início ao julgamento da freira Maria Gómez Valbuena. Ela é acusada de roubar bebês para as entregar a outras famílias, processo no qual há 1,5 mil denúncias. Maria Gómez se recusou a prestar declarações perante o juiz, saindo escoltada do edifício.
Conhecido como o processo das "crianças roubadas", o caso foi denunciado por milhares de mães na Espanha que acusam responsáveis religiosos e médicos de as terem enganado e raptado seus bebês logo após o nascimento.
De acordo com a denúncias, freiras, padres e médicos simulavam a morte das crianças no parto para entregá-las a outras famílias, muitas vezes em troca de dinheiro.
Maria Gómez Valbuena tem 80 anos e vive num convento das Irmãs da Caridade em Madrid. Ela é a primeira acusada a ser chamada por um juiz depois da denúncia feita por Maria Luisa Torres à procuradoria espanhola.
A mulher acusa a freira do roubo de sua filha, em março de 1982, na clínica madrilena de Santa Cristina, onde a religiosa era então assistente social.
No dia 3 de abril deste ano, Maria Luisa Torres disse ao tribunal que a freira alegou que sua filha Pilar estava morta por a considerar "adúltera", já que o pai da criança não era o seu marido.
Maria Luisa Torres descobriu a farça depois que foi localizada pelos pais adotivos de Pilar. Há mais de dez anos, eles estavam a procura dos pais biológicos a pedido da menina. O caso foi comprovado por um teste de DNA.
Com informações do El País
No Brasil 247
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