quarta-feira, 21 de março de 2012

O nível de emprego no País está melhor ou pior?


Breno Costa, DCI

“Nos noticiários recentes estamos acompanhando que o nível de criação de vagas de emprego no País está em níveis mais baixos que o observado em outros anos. Ao mesmo tempo, quando pesquisamos a Taxa de Desemprego, percebemos recordes no sentido contrário.  O indicador apresenta quedas sucessivas e seu nível pode ser lido como “Pleno Emprego” (inédito no Brasil). Seria isso um paradoxo econômico? Vamos explorar esse assunto na coluna dessa semana.

Antes de avançar no assunto de emprego, permita-me estabelecer um conceito fundamental: Fluxo X Estoque. Fluxo são movimentações periódicas de entradas e saídas. Estoque é a resultante do estoque do período anterior somando os fluxos de entrada e saídas deste período. Enumeremos um exemplo prático: O quanto um cidadão tem investido no banco é estoque, o quanto ele aplica ou resgate mensalmente é um fluxo.

No caso em questão, a Taxa de Desemprego mede o estoque de pessoas desempregadas, comparada ao total de pessoas economicamente ativa. A criação de vagas é fluxo, seria a quantidade de pessoas que saíram da condição de desemprego e entraram na condição de empregadas.

Com esses conceitos postos, vamos derrubar esse aparente paradoxo.

Quando analisamos a tendência da Taxa de Desemprego por meio da média móvel de 12 meses para isolar efeitos de sazonalidade, observamos uma queda sistemática dos níveis desde o inicio de 2004.

Neste período de 2004, tínhamos uma taxa média de 12,5%. O valor observado nos últimos 12 meses é de 5,9%, ou seja, uma queda quase pela metade. O nível de emprego do último mês publicado (janeiro/2012) foi de 5,5%.”
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