De longe a mais polêmica integrante do programa Mulheres Ricas, da Band, é conhecida por uma série de golpes e relacionamentos polêmicos
Panorama Mercantil - Não é apenas o processo de separação (se é que podemos dizer assim) do empresário Evaldo Ulinski dono da empresa paranaense Big Frango (faturamento de mais de R$ 1 bilhão em 2011) que atormenta Valdirene Aparecida Marchiori, a Val Marchiori, de longe a integrante mais polêmica e muitas vezes mais antipática do exótico programa da rede Bandeirantes 'Mulheres Ricas'. Há outros processos correndo em dois estados, envolvendo supostos golpes cometidos no passado por Val Marchiori, segundo informou em dezembro último o Jornal Portal do Paraná, e que passou completamente "despercebido" pela chamada grande mídia. Mas vamos aos tais fatos.
Segundo a publicação, a loura que nasceu no Distrito de Caixa de São Pedro, em Apucarana, no Paraná, ganhou fama aplicando golpes na região de Londrina, e transferiu-se para São Paulo para se tornar a "socialite" mais badalada e invejada do Brasil. Ela seria dona de dois CPFs, já que havia sido processada diversas vezes no Paraná e São Paulo e até afirmou em entrevistas que já frequentou a lista negra do Serasa e SPC.
Valdirene ficou conhecida em Londrina quando se relacionou com empresários da cidade. Por lá, rola uma história das mais cabeludas. A socialite foi acusada de roubar uma concessionária inteira da Kia Motors, após um namoro relâmpago com o diretor financeiro da empresa. Ela chegou a ser indiciada, respondendo ao processo em liberdade, e os carros nunca mais apareceram. De acordo com a Ação de Execução, o rombo da Kia é de R$ 1.228.653,60. O processo corre na 4ª Vara Cível no Fórum de Jundiaí-SP.
Consta que ela não possui bens e nem conta bancária em seu nome por conta de inúmeras ações judiciais, em nome da empresa Valdirene Aparecida Marchiore S/A. A Intermedium Crédito, Financiamento e Investimento S/A tenta localizar bens passiveis de penhora em nome da empresa Valmar Transportes LTDA desde 2006. Situação semelhante vive a empresa Reju Importadora de Frutas Ltda., que amargou prejuízo com a Valmar de mais de R$ 70 mil. "Ao vê-la posando de milionária, nos causa completa indignação", declara Antonio Mendes, um dos executivos da Reju.
Israel Sverner é outro que se diz prejudicado pela milionária. Ele vem lutando na 4ª Vara Cível da Lapa, em São Paulo, desde 2005, para receber R$ 11.989,00 de alugueis não pagos por Valdirene, o que resultou em uma ação de despejo. Em janeiro de 2002, a emergente foi acusada de furtar um homem de 61 anos, aplicando o golpe do "Boa Noite Cinderela", na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, mais precisamente na cidade de Pedro Juan Caballero. Os funcionários do edifício onde ela mora atualmente, nos Jardins, a consideram arrogante por nunca cumprimentar ninguém. Uma funcionária a descreveu como "insuportável" e se diz indignada por vê-la maltratar os empregados e as pessoas mais humildes, como se fossem um simples cesto de lixo."Ela tem a mente inventiva e é megalomaníaca", afirma uma de suas ex-assessoras.
O empresário Evaldo Ulinski afirmou ao portal iG recentemente que a sua ex-amiga (é assim que ele a trata, dizendo que o relacionamento dos dois era estritamente sexual) é "uma falsária, estelionatária da mídia, amoral, fria e calculista, sem escrúpulos, chantagista, promíscua, lunática e a maior mentirosa do mundo", e que conheceu Val por intermédio de um amante dela na época. "Ela me elegeu como um trampolim para a sua ascensão profissional e social porque jamais teria espaço em qualquer lugar se não tirasse proveito do meu nome”, respondeu o empresário. Valdirene gosta de chamar Ulinsnki de ex-marido nas entrevistas, dizendo que viveu com ele por oito anos e que também tem direito sobre sua fortuna. Consta que o milionário é casado com a discreta Nylceia Felippe Ulinski e com ela tem três filhos, somando-se cinco no total (os dois mais novos são frutos do seu relacionamento com a socialite). Val Marchiori também foi contestada pela família do dono da Big Frango, conforme reportagem da revista Veja SP, edição de junho de 2011.
No total, a socialite responde por mais de dez processos nas comarcas de Londrina-PR, Jundiaí-SP e na Lapa em São Paulo-SP.
OS PROCESSOS EM ANDAMENTO SÃO OS SEGUINTES:LAPA - CÍVELProcesso: 583.04.2005.103482-1 - 4ª Vara Cível - No. de ordem: 60/2006Processo: 583.04.2005.002239-0 - 1ª Vara Cível - No. de ordem:237/2005Processo:583.04.2005.032701-0 - 4ª Vara Cível - No. de ordem:1925/2005Processo:583.04.2006.100089-4 - 4ª Vara Cível - No. de ordem:175/2006Processo:583.04.2006.104885-1 - 2ª Vara Cível - No. de ordem:372/2006Processo:583.04.2005.125767-3 - 1ª Vara Cível - No. de ordem:2430/2006Processo:583.04.2005.117149-9 - 3ª Vara Cível - No. de ordem:1522/2006FÓRUM JOÃO MENDES-CÍVELProcesso:583.00.2009.121094-9 - 29ª Vara Civel - No. de ordem:663/2009JUNDIAÍ- CÍVELProcesso:309012002.034705-2 - 4ª Vara Civel - No. de ordem:4197/2002
Enquanto isso, dada a polêmica criada pelo programa, Val ganha espaço em jornais, revistas e até em outras emissoras de televisão. Além do reality 'Mulheres Ricas' na Band, recentemente foi convidada para ser embaixadora da escola paulistana Unidos de Vila Maria. Ela também tinha um quadro no programa do apresentador Amaury Jr, pelo qual pagava alguns milhares de reais para aparecer. Na atração, ela exibia hotéis, sapatos, jatos particulares e o que há de mais glamuroso e chiquérrimoooo (como ela mesma diz) no Brasil e no exterior.
Os dados estão jogados na mesa e agora só resta esperar e ver se futuramente a socialite com pose de intocável será lembrada como uma bruxa maldita (que chegou a apanhar no restaurante Alucci Alucci no refinado bairro dos Jardins, em São Paulo, em maio do ano passado, de um dos filhos de seus supostos affairs) ou como a Gata Borralheira que virou uma Cinderela que solta sempre o conhecido “Hello!” e que gasta sem nenhum peso na consciência R$ 75 mil numa tarde de compras e que ainda sai dizendo pérolas filosóficas como: “Pobre é uma desgraça: só anda de carro” ou “Empresa boa e mulher bonita não quebram. Trocam apenas de proprietário”.
No Brasil 247
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