O efeito dos petardos, por enquanto, é mais simbólico que material.
Mostra que a extrema-direita, os fascistas, estão vivos, cada vez menos escondidos, cada vez mais abusados e violentos.
Agora não mais se contentam em escrever mensagens de ódio nas redes sociais e carregar faixas infames nos protestos de que participam.
Partem para o terrorismo.
Mostram o que são - bandidos, criminosos.
São uma ameaça a mais para a jovem democracia brasileira.
A ideologia que defendem é a da intolerância, do preconceito, do atraso - da lei das selvas.
O Estado não pode permitir que tais facínoras proliferem, sob o risco de, amanhã, se curvar à sua vontade.
E, caso isso ocorra, ver a sua autoridade sucumbir e a sua própria existência ser ameaçada.
Jogar bombas em adversários políticos é um ato terrorista, a antítese da civilização.
O Brasil de hoje comporta e aceita, perfeitamente, opiniões diversas.
Sua sociedade, felizmente, é plural em seus gostos, preferências e hábitos.
E isso, por si só, deveria ser suficiente para a existência do contraditório e do plural.
Qualquer outro tipo de manifestação, com tantos instrumentos legais à disposição dos cidadãos, tem de ser visto como um ato criminoso.
E, como os próprios porta-vozes desses grupelhos vocalizam, lugar de criminoso é na cadeia.
http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/2015/03/os-terroristas-estao-entre-nos.html
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