quinta-feira, 31 de julho de 2014

POR QUE SER DE ''ESQUERDA''?

É COMUM OUVIRMOS CRÍTICAS ACERCA DA IDEOLOGIA QUE ESCOLHEMOS, QUANDO NÃO SÃO CRÍTICAS ACOMPANHADAS COM XINGAMENTOS E PRE-CONCEITOS PROPAGADOS PELAS A MÍDIA, PELA DIREITA FASCISTA E ATÉ PESSOAS ALIENADAS, QUE REPETEM AQUILO QUE ESCUTAM E NÃO POSSUEM O MÍNIMO DE SENSO CRÍTICO PARA REFLETIR SOBRE A REALIDADE.



Ser de esquerda é, desde que essa classificação surgiu na Revolução Francesa, optar pelos pobres, indignar-se frente à exclusão social, inconformar-se com toda forma de injustiça ou, como dizia Bobbio, considerar aberração a desigualdade social.
Ser de direita é tolerar injustiças, considerar os imperativos do mercado acima dos direitos humanos, encarar a pobreza como nódoa incurável, julgar que existem pessoas e povos intrinsecamente superiores a outros.
Ser de esquerda, hoje, é defender os direitos dos mais pobres, condenar a prevalência do capital sobre os direitos humanos, advogar uma sociedade onde haja, estruturalmente, partilha dos bens da Terra e dos frutos do trabalho humano.
O fato de alguém se dizer marxista não faz dele uma pessoa de esquerda, assim como o fato de ter fé e frequentar a igreja não faz de nenhum fiel um discípulo de Jesus. A teoria se conhece pela práxis, diz o marxismo. A árvore, pelos frutos, diz o Evangelho. 
Se a prática é o critério da verdade, é muito fácil não confundir um militante de esquerda com um oportunista demagogo: basta conferir como se dá a relação dele com os movimentos populares, o apoio ao MST, a solidariedade à Revolução Cubana e à Revolução Bolivariana, a defesa de bandeiras progressistas, como a preservação ambiental, a união civil de homossexuais, o combate ao sionismo e a toda forma de discriminação.




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Texto referência: Frei Betto- Site Brasil de Fato.

Sugado do blog: Um que de Marx: 
http://www.umquedemarx.com.br/2014/05/por-que-ser-de-esquerda.html

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